Técnicos da CCDR e elementos da GNR vão unir esforços e conhecimentos na área da proteção da natureza com vista a uma fiscalização mais eficaz e levar às populações informação que lhes permita atuações menos perigosas e prejudiciais para o ambiente. Em breve a CCDR irá partilhar uma base de dados que irá permitir aos agentes da GNR perceberem o impacto do trabalho que realizam no terreno
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve e a GNR assinaram um protocolo de cooperação que visa garantir mais eficácia e melhorar a articulação nos serviços de ambiente da região. Em termos genéricos, este protocolo visa garantir que os elementos da GNR afetos ao Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente têm conhecimentos para poderem no terreno detetar situações de risco, sensibilizar as populações sobre as formas corretas de atuar e fiscalizar e aplicar coimas quando se justifique.
Importa recordar que este protocolo já tem como antecedente uma experiência realizada em 2007 onde os técnicos da CCDR e os agentes da GNR articularam esforços para a área crítica da altura, ou seja a água.
“Aqui pretendeu-se clarificar o âmbito da ação que estende-se a outras áreas do ambiente como é o caso da reserva ecológica, da Rede Natura 2000, a área do ruído, entre outras”, clarificou o presidente da CCDR Algarve, João Faria.
O protocolo foi assinado no passado dia 18 e além da articulação de esforços entre profissionais de ambas as partes inclui ainda um ciclo de formação de 35 horas ministradas pela CCDR Algarve aos agentes da GNR. Uma formação que visa apetrechar os agentes do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR de conhecimentos técnicos nas várias vertentes ambientais que permite uma atuação mais eficaz no terreno. “Procurámos colocar um grande ênfase nos (…)
