Cerca de 50 refugiados ucranianos chegaram a Loulé

ouvir notícia

- Publicidade -spot_img

Os refugiados desembarcaram no Hotel Aquashow, em Quarteira, no concelho de Loulé, depois de uma viagem que teve início na madrugada do dia 10 de março e que durou 48 horas. 

O grupo é composto por 17 adultos, entre os quais uma grávida e dois homens, e 31 crianças, oito delas menores de 5 anos, oriundos de Kiev, Ivano-Frankivsk e Lviv. 

Maior parte dos refugiados da Ucrânia já tem em Loulé “acolhimento e famílias de contacto”, segundo a responsável do Departamento de Desenvolvimento Social e Saúde da Câmara Municipal de Loulé, Sandra Vaz. 

- Publicidade -

“Muitas delas têm ligações ao território de Loulé e isso foi facilitador neste procedimento. Os outros ficarão num alojamento comunitário transformado para o efeito”, acrescenta. 

Esta iniciativa teve como objetivo “receber estas pessoas da melhor forma, com muita dignidade, humanizar este acolhimento, e também proporcionar uma viagem com toda a segurança até Loulé”, segundo o comunicado. 

Os refugiados foram acolhidos pelos técnicos de Ação Social da autarquia, Proteção Civil, Bombeiros e Guarda Nacional Republicana, com o apoio do Centro Nacional de Apoio à Integração de Migrantes do Algarve, tendo ainda sido atendidos por elementos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Segurança Social que forneceram toda a burocracia documental e informação sobre os seus direitos. 

O próximo passo será a integração social destes refugiados, “numa articulação nas áreas da saúde, da educação, do emprego e da Segurança Social”. 

“Trabalhamos muito em rede, em parcerias, portanto os serviços de ação social do município vão concertar-se com os demais serviços públicos e garantir a melhor integração destas pessoas nas diversas dimensões da sua vida”, refere a autarquia. 

Segundo o comunicado, uma das prioridades será a frequência das crianças na escola e a aprendizagem do Português. 

Estes refugiados “estão contentes por terem arranjado uma solução e de chegar aqui ao Algarve onde a maior parte tem família ou amigos”, disse a meedica Maria Margarida Miguel. 

“Foi muito cansativo mas muito gratificante ao mesmo tempo! São pessoas muito simpáticas e afáveis, mesmo não dominando a língua entendíamo-nos, entre o Google Tradutor ou os gestos”, acrescenta. 

- Publicidade -
- Publicidade -spot_imgspot_img

Deixe um comentário

+Notícias

Exclusivos

Deixe um comentário

Por favor digite o seu comentário!
Por favor, digite o seu nome

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.