Clube da bancarrota: Os campeões dos juros e do risco

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O ano de 2010 elegeu novos campeões do aumento do risco e reviu a lista dos que pagam mais juros pela dívida soberana no planeta. Paquistão, Grécia, Irlanda, Portugal e Bélgica sobressaíram no pódio

O ano de 2010 ficará marcado por um troféu ganho por Portugal, o de país cuja variação do agravamento da probabilidade de default (risco de incumprimento da dívida soberana) foi a mais alta. Ela disparou quase 443%. De 41º no ranking em finais de 2009 saltou para o “clube” dos dez mais do risco à escala mundial. Acabou 2010 em 4º lugar nesse TOP 10 com mais de 35% de risco., ou seja mais de 5 vezes do que no final do ano anterior.

Marcado logo ao início do ano como um dos dois países em “morte lenta” – nas palavras da agência de notação Moody’s -, Portugal sobreviveu a ser o número dois a bater à porta de Bruxelas e do Fundo Monetário Internacional, mas acabou por ver a escalada do seu risco ultrapassar de longe a Irlanda (292%) e a Grécia (262%).

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Irlanda e Grécia foram os dois colegas da zona euro que acabaram “intervencionados” em 2010, um pelo descalabro e vigarice nas contas públicas herdadas do anterior governo da Nova Democracia em Atenas (que seria substituído em eleições antecipadas em outubro de 2009) e o outro pelo reconhecimento público de que o sistema financeiro de Dublin estava em insolvência depois da bolha dos anos 2000 alimentada pelo governo do Fiana Fáil.


Portugal e Bélgica em foco

Logo a seguir a Portugal situou-se a Bélgica com um aumento da probabilidade de default na ordem dos 308%. Relativamente apagado no palco do default no início do ano, o pequeno reino viu a apreciação do risco agravar-se em virtude da crise política (…)

Jorge Nascimento Rodrigues (www.expresso.pt)/Rede Expresso

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