Cristóvão Norte sobre a falta de água: “Temos que evitar a catástrofe”

Neste domínio, nas suas palavras, “o Algarve tem estado ao abandono”

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O líder do PSD Algarve, Cristóvão Norte, veio exigir esta terça-feira, dia 3, a fiscalização de furos, campanhas de sensibilização e poupanças “a sério” a entidades públicas para “evitar a catástrofe”.

“O Algarve enfrenta a mais crítica situação de que há memória no que à escassez de água diz respeito. Paradoxalmente, a região está a consumir mais água em comparação com o mesmo período do ano passado!”, começa.

Este contexto crítico resulta, na sua visão, “evidentemente, da redução da pluviosidade que aumentou os períodos de seca, a par da gritante ausência de determinação e compromisso político na construção de alternativas para atenuar a severidade do problema”, aposta o social-democrata.

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Neste domínio, nas suas palavras, “o Algarve tem estado ao abandono”.

“O PS está há oito longos e penosos anos no Governo e deixou complacentemente arrastar a situação ao ponto de só haver água armazenada para um ano. Não há novas barragens, bacias de retenção ou reparação das brutais perdas do sistema de abastecimento de água. É uma irresponsabilidade grosseira que não pode ser perdoada e que já hoje está a ser paga com língua de palmo pelos vários sectores económicos, em que muitas delas já cortaram em consumos, como por exemplo o golfe ou vários setores da agricultura”, denuncia.

Segundo o presidente do PSD Algarve, “as iniciativas que agora estão previstas, embora seriamente atrasadas na concretização, são financiadas pelo PRR, o que leva a crer que sem este instrumento a situação seria, a prazo, ainda mais crítica”, lamenta.

“Como não foram atempadamente adotadas medidas de longo prazo que agora estariam a surtir efeitos, resta, perante o cataclismo iminente, exigir que todos atuem com o maior rigor no uso deste recurso escasso no curto prazo”, reforça.

O PSD Algarve exige ainda que haja, por parte da APA, “fiscalização a sério no que respeita a milhares de furos ilegais na região que depauperam as águas subterrâneas; que se lance uma campanha dirigida a toda a população, famílias e empresas, no sentido de alertar para a situação e gerar poupanças de água; e que se exija às entidades públicas a redução dos seus consumos em 25 % de forma imediata”, termina a nota enviada às redações.

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