De como a Imprensa ajudou a que houvesse universidade

ouvir notícia

- Publicidade -semanario jornal do algarve
JA

Foi o quarto reitor da Universidade do Algarve, depois de Manuel Gomes Guerreiro (1982-1986), Carlos Alberto Lloyd Braga (1986-1990), Jacinto Montalvão Marques (1990-1993) e Eugénio Alte da Veiga (1993-1997). Adriano Pimpão, hoje com 73 anos, foi o primeiro reitor da UAlg com um grande mandato, (na realidade dois, de oito anos), de 1998 a 2006.


Sempre com o apoio ativo da Imprensa regional – e do JORNAL do ALGARVE em especial -, o advento da Universidade pública algarvia pode-se considerar um dos vários feitos para que foi fundamental o concurso e o espírito de união dos jornais da região na segunda metade do século XX.

reitor
Adriano Pimpão, ex-reitor da UAlg


Aquando em funções, tanto na UAlg como posteriormente na CCDR, Pimpão foi acompanhado pelo JORNAL DO AGARVE, que tanto lutou – quer jornalisticamente, quer nos artigos de opinião dos articulistas que por cá passavam – pela existência da Universidade algarvia: “Lia muito o JA quando estava em funções, era uma companhia e um difusor de opinião fundamental. Foi o primeiro jornal de que tive conhecimento quando cheguei ao Algarve. E o jornal tinha uma singularidade interessante: era de uma das pontas do Algarve. Era simbólico, não era por estar na ponta que deixa de ser para toda a região. E era um jornal de todo o Algarve!”, afirma, elogiando o papel do semanário no contexto regional.

- Publicidade -


Pimpão divide em dois pontos a importância do que foi feito aquando dos seus dois mandatos: a relevância institucional nacional e internacional então conferida à universidade , para o que foi decisivo ter sido eleito para presidente do CRUP (Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas), “o que traz sempre visibilidade a uma universidade pequena”.


O segundo ponto foi o lançamento e desenvolvimento da área da saúde, especialmente do curso de medicina, que depois iniciou as suas atividades já no tempo do prof João Guerreiro (.2007 – 2013), mais precisamente no ano letivo 2009/2010.


“Comigo começou a avaliação e o detalhe da proposta ao Governo, já tínhamos escola de enfermagem, uma área da saúde, em 2004 propusemos a criação de um curso de medicina. Na altura os cursos de medicina eram avaliados por uma comissão internacional nomeada pelo Governo. Estivemos de 2004 a 2006 com esse dossiê nas mãos. Depois houve nova avaliação, em 2008 e nesse mesmo ano o curso foi anunciado oficialmente”.


Um curso que começou com 32 alunos e cujo primeiro ano hoje triplicou na capacidade de ter alunos: este ano tem 96. E que tem como característica singular o facto de ter como condicionante para a sua frequência a prévia conclusão de pelo menos dois anos de um curso superior nas ciências da vida. Daí que o curso se chame “mestrado integrado”, com a duração de dois anos, a acrescentar a dois anos do tal curso prévio.

J.P.

- Publicidade -
- Publicidade -spot_imgspot_img

Deixe um comentário

+Notícias

Exclusivos

Deixe um comentário

Por favor digite o seu comentário!
Por favor, digite o seu nome

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.