Despesa com “máquina” do Estado vai aumentar

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As despesas com consumos intermédios e subsídios, associados às famosas “gorduras” do Estado, vão aumentar. A redução do défice fica a cargo dos gastos com salários, prestações sociais e investimento.

O “Jornal de Negócios” escreve que segundo o relatório do OE, praticamente toda a poupança nos gastos da Administração Central é feita através de cortes que não tocam na “máquina” do Estado. A redução da fatura salarial é de 15%, as transferências sociais caem 11% e as despesas de capital (que incluem investimento e transferências para autarquias, regiões e empresas) “mingam” em 15%. Já o consumo intermédio sobe 1% e os subsídios à atividade económica “saltam” 15% face ao ano anterior.

O Governo justificou a opção de cortar os 13º e 14º mês a funcionários e pensionistas com o objetivo de fazer com que dois terços da consolidação cheguem pelo lado da despesa mas este fim, só por si, pode vir a ser questionado. Diz o JN que, por um lado, o Executivo fez uma campanha eleitoral centrada na racionalização da máquina do Estado, por outro, aumenta o risco de os cortes salariais se manterem no tempo, isto porque a sua reposição findo o prazo de validade implicará um salto significativo na despesa do Estado, o qual se poderá tornar impossível se não existirem poupanças noutras áreas.

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