Dois interrogatórios em 24 horas

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Vai e vem. Será assim para Duarte Lima no Campus da Justiça, em Lisboa, no início desta semana

É uma semana grande para Duarte Lima. Esta segunda-feira de manhã, o ex-deputado voltou ao banco dos réus no processo Homeland, julgamento que se iniciou em maio de 2013 na 7.ª vara criminal no Campus da Justiça, em Lisboa.

Duarte Lima, acusado de burla qualificada ao BPN e branqueamento de capitais, é suspeito de beneficiar de vários créditos no valor de mais 40 milhões de euros, obtidos com garantias bancárias de baixo valor, que permitiriam adquirir terrenos no concelho de Oeiras, localizados nas imediações da projetada sede do Instituto Português de Oncologia (IPO).

Além de Duarte Lima, o seu filho Pedro Lima, Vítor Raposo e Francisco Canas são também arguidos, bem como os advogados João Almeida e Paiva e Miguel Almeida e Paiva.

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Esta terça-feira de manhã, Lima regressa ao Campus da Justiça, para voltar a ser ouvido no âmbito do processo do homicídio de Rosalina Ribeiro, crime pelo qual está acusado no Brasil. Desta vez, no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa. A juíza Cláudia Pina quer que o advogado esclareça se declarou às Finanças os cinco milhões de euros recebidos, alegadamente como honorários, da sua ex-cliente portuguesa, assassinada nos arredores do Rio de Janeiro em dezembro de 2009.

No primeiro interrogatório, realizado a 16 de maio, através das perguntas de uma carta rogatória enviada pelas autoridades brasileiras, Duarte Lima não esclareceu se declarou o dinheiro ao fisco português. Este montante é, segundo a acusação dos procuradores do Rio de Janeiro, o móbil do crime.

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