As primeiras análises realizadas pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) a pepinos espanhóis, retidos num armazém em Portugal, para detetar a presença da bactéria e.coli deram “negativo”.
A ASAE desencadeou, entre sexta e terça-feira, uma “operação de controlo” para verificar se havia à venda em Portugal pepinos provientes de Espanha. Esta ação foi realizada antes de a Alemanha ter anunciado que, ao contrário do que se pensava, a origem do surto infecioso com a bactéria Escherichia coli (E.Coli) não estava nos pepinos espanhóis.
Segundo informação disponibilizada no site, a ASAE informa que foram fiscalizados 241 operadores económicos e retidos 6,4 toneladas de produto.
O produto encontra-se no Laboratório de Segurança Alimentar da ASAE, para verificação, de 25 amostras de pepino.
Uma fonte da ASAE revelou hoje à agência Lusa que “uma parte das análises já foi feita e deram negativo”.
“Ainda faltam fazer outras análises, mas para já os resultados destas foram negativos”, acrescentou a mesma fonte.
O surto infecioso da bactéria E.coli foi detetado na Alemanha na semana passada, tendo entretanto provocado 18 mortos e afetado milhares de pessoas.
Apesar de as autoridades terem inicialmente atribuído o surto à contaminação de pepinos espanhóis, a origem da infeção continua desconhecida.