Eleições: Compromisso eleitoral da CDU com propostas “cruciais” para os algarvios

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A Coligação Unitária Democrática (CDU) apresentou, ao longo desta semana, o seu compromisso eleitoral para com os trabalhadores e população da região.

“Dezenas de activistas CDU têm estado na rua, nos locais de trabalho e em empresas, apresentando as propostas que apontamos para os trabalhadores, para a região e para os algarvios”, refere a CDU em comunicado.

“São propostas e soluções que fazem falta para melhor a vida de quem trabalha e de quem vive da sua reforma, para defender os serviços públicos, para quem procura soluções de habitação, com propostas para diversificar a economia regional, para quem quer ver melhorados os transportes públicos e soluções para o combate à seca e falta de água”, destaca o partido, que sublinha que a eleições do próximo dia 10 de março são “uma oportunidade para mudar de política e para avançar na Alternativa que importa ao Algarve”.

“(…) Para isso fazem falta mais deputados da CDU na Assembleia da República. O Algarve precisa de eleger um deputado CDU”, afirma.

Com esse objetivo definido, a campanha da CDU intensifica-se, nestes últimos dias, nos concelhos de Lagos, Lagoa, Loulé, Alcoutim, Castro Marim, Vila Real de Santo António, Faro, Silves e Portimão, onde a cabeça de lista da CDU pela região, Catarina Marques, se juntou às ações de outros candidatos das listas.

Com uma campanha em crescendo, sentindo a força e a confiança de quem vive e trabalha no Algarve, a CDU avança. O nosso compromisso eleitoral destaca algumas medidas que consideramos urgentes e são a elas que temos dado maior destaque nas conversas realizadas”, conclui a nota.

Propostas que constam no compromisso eleitoral da CDU

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Salários e pensões

– Aumento geral dos salários de 15% ou no mínimo em 150 euros, fixando o salário mínimo nacional em 1000 euros já em 2024 (no mês de maio);

– Aumento extraordinário de todas as reformas e pensões em 7,5% ou de 70€ euros(no mês de abril);

– Combater a precariedade e os horários desregulados;

– Valorizar carreiras e profissões.

Saúde

– Defender e investir no SNS, combatendo o ataque dos privados, recuperando serviços e valorizando os seus profissionais;

– Fixar profissionais de saúde no SNS, através da opção de dedicação exclusiva dos médicos e enfermeiros;

– Investir nos cuidados saúde primários e na construção do novo Hospital Central do Algarve.

Habitação 

– Combater o agravamento das taxas de juro, com os lucros dos bancos a suportar os aumentos;

– Travar o valor do aumento das rendas;

– Parar os despejos;

– Investir em mais oferta pública de habitação;

– Combater a especulação imobiliária;

– Dinamizar o movimento cooperativo e a autoconstrução.

Educação 

– Defender a escola pública, combatendo o seu desinvestimento e valorizando os seus profissionais;

– Combater a carência de professores;

– Reduzir o número de alunos por turma;

– Recuperação/reabilitação urgente de escolas, nomeadamente na ES Jorge Augusto Correia, em Tavira, na EB 2,3 S. Vicente, em Vila do Bispo, na EB 2,3 Garcia Domingues, em Silves e na EB 2,3 João de Deus, em Messines, entre outras.

Transportes 

– Alargar a oferta de transportes públicos;

– Criar um operador público rodoviário regional;

– Mais investimento na linha ferroviária do Algarve;

– Fixar a progressiva gratuitidade dos transportes públicos até aos 18 anos (para estudantes até aos 23 anos) e para os maiores de 65 anos;

– Requalificar a EN 125 e a EN 124;

– Pôr fim às portagens e resgatar a PPP da Via do Infante.

Creches 

– Gratuitidade das creches para todas as crianças até aos três anos e criação de uma rede pública de creches;

Economia regional 

– Diversificar e apostar na produção regional (pescas, agricultura e indústria), recusando o Turismo como modelo económico único;

– Requalificar os portos algarvios, construir o novo porto de Tavira;

– Construir o matadouro público regional;

– Regular preços de bens e serviços essenciais, como dos alimentos, combustíveis e telecomunicações;

Ambiente 

– Defender a água e a sua gestão pública;

– Tomar medidas urgentes de combate à falta de água, entre outras com investimentos na modernização e construção de mais estações de tratamentos de águas residuais, com o maior aproveitamento dessas águas; a expansão das redes e condutas, a sua maior eficiência e redução de perdas; o aumento do armazenamento (a construção da barragem da Foupana, açudes e pequenas charcas) e de outras soluções que potenciem a água existente;

– Reverter a privatização da Algar, assegurando o investimento necessário para um serviço público de qualidade na recolha e tratamento dos resíduos urbanos.

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