Em Santa Rita decorrerá oficina sobre a utilidade da cana

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A oficina “Usos da cana. Vamos construir instrumentos sonoros e brinquedos antigos” decorre no dia 11 de maio, das 15h00 às 18h00, na antiga escola primária de Santa Rita, em Vila Real de Santo António, com o artesão Domingos Romeira Vaz.

Segundo o Centro de Investigação Património Cacela de VRSA “a cana, abundante junto aos cursos de água e fácil de trabalhar, tem ainda no Algarve, inúmeros usos ligados às actividades rurais. O mais conhecido é certamente a cestaria. Nesta técnica, o entrelaçar das ripas da cana permite fazer os mais variados cestos e canastras, instrumentos de trabalho essenciais nas tarefas agrícolas, na pesca e para o armazenamento e transporte de produtos”.

“Mas a cana foi também, ao longo dos tempos, matéria de eleição para a construção de muitos instrumentos sonoros (pífaros, apitos, reco-recos) e brinquedos (curre-curres, espingardas, gaiolas de grilo, arco e flecha, moinhos e até a estrutura dos papagaios de papel). Deambulando pelos campos, com uma navalhinha no bolso, se passava junto de um canavial, das mãos da criançada podia sair o brinquedo que a necessidade ou o desejo ditasse no momento”, enfatiza o centro.

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Nesta oficina, os participantes irão, na companhia do artesão, Domingos Romeira Vaz, explorar os diversos usos da cana e o centro desafia “os mais hábeis a trazer no bolso a sua navalhinha”.

Domingos Romeira Vaz nasceu na cumeada da Alta Mora (concelho de Castro Marim), entre as ribeiras de Odeleite e Beliche, em cujas margens abunda a cana. Em terra de cesteiros, iniciou-se cedo nas artes da cana, aprendendo a ver os mais velhos fazer. Começou a construir brinquedos em cana, como muitas das crianças de então, e iniciou-se depois na cestaria. Saiu da sua terra, trabalhou nos caminhos-de-ferro, formou-se como Engenheiro Civil, mas nunca deixou de procurar a cana e de a trabalhar. Já reformado tem desenvolvido esta paixão que o liga às suas raízes.

Colabora regularmente com os Projecto TASA, com o Programa-Saber fazer e com outras iniciativas (no Algarve e além fronteiras) que visam a valorização dos materiais e técnicas artesanais ancestrais e a sua projecção no presente e futuro.

As inscrições têm um valor de 7 euros e 12 euros para adulto + criança.

Sujeito a inscrição prévia até um máximo de 12 pessoas. A oficina só se realiza com um minímo de 8 pessoas.

Em caso de alguma dúvida, deve-se contactar o número 281 952 600 ou o mail [email protected]

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