Emprego e economia vão crescer menos do que o previsto

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Na política, as previsões e a realidade parecem, quase por regra, não coincidir. Segundo o “Jornal de Negócios” desta segunda-feira, o Programa de Estabilidade e o cenário macroeconómico apresentados por António Costa antes das eleições parecem vir a tornar-se mais um caso.

O Governo está a preparar um cenário cauteloso para aprovar a 21 de abril: economia e emprego vão crescer abaixo do que o PS previa no programa eleitoral.

Os socialistas, no programa que foi a votos a 4 de outubro, acreditavam ser possível criar 207 mil empregos com as medidas anunciadas para a legislatura. Mas o Programa de Estabilidade já não está tão optimista. De acordo com o “Jornal de Negócios”, o Executivo espera uma criação média de cerca de 30 mil empregos ao ano, ou seja, 120 mil no total da legislatura.

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E as esperanças de crescimento do PIB também parecem vir a ficar frustradas. O ministério de Mário Centeno aponta para taxas de crescimento do PIB abaixo de 2%, ao longo do horizonte temporal do documento. Durante a campanha, as previsões eram de 2,4%, isto, para o ano em que a atividade crescia menos.

Esta tendência de revisão em baixa do crescimento económico já foi assumida no Orçamento do Estado para 2016, quando a taxa de variação real do PIB foi cortada de 2,4% para 1,8%, escreve o “Negócios”.

Fábio Monteiro (Rede Expresso)

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