“Encerramento seria uma decisão incorreta e não justificada”

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Pedro Nunes garante à Câmara de Lagos que intenção do Governo não é fechar o hospital.

O presidente do conselho de administração do novo Centro Hospitalar do Algarve (CHA) e anterior administrador do Hospital de Faro, Pedro Nunes, garantiu que o Hospital de Lagos não vai fechar, depois da Câmara Municipal de Lagos ter contestado as notícias vindas a público na comunicação social, sobre o encerramento da unidade de Lagos do ex-Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio.

Na semana passada, teve lugar em Lagos uma reunião onde participaram o presidente do recentemente formado Centro Hospitalar do Algarve, Pedro Nunes, e todo o executivo municipal e o presidente da assembleia municipal de Lagos para falar sobre esta questão. “Nesta reunião foi deixada a certeza, pelo próprio, de que não é intenção do Governo encerrar o Hospital de Lagos”, adianta a autarquia em comunicado, frisando que, “de acordo com o ponto de vista técnico de Pedro Nunes, o encerramento seria uma decisão incorreta e não justificada, tendo em conta que de acordo com o mesmo isso não iria de encontro às propostas e objetivos da política de saúde para a região do Algarve”.

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O novo presidente do conselho de administração do CHA, que tomou posse após a demissão de Martins dos Santos, chamou ainda a atenção para o facto do Hospital de Lagos ser “um serviço de urgência básica com camas de internamento, um fator fundamental dada a falta de camas hospitalares que existe no Algarve”.

Recorde-se que a Câmara de Lagos, na sua reunião de 17 de julho, aprovou uma moção de repúdio, contestando o eventual encerramento desta unidade “que trata da saúde das populações das Terras do Infante há cerca de 500 anos”, lia-se no documento.

A posição que a autarquia sempre defendeu prendia-se com a certeza de que “esta unidade hospitalar presta um serviço insubstituível de saúde pública, designadamente em urgência básica, nos concelhos de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo, sendo o seu encerramento altamente lesivo da qualidade de vida dos residentes e visitantes, bem como desqualificador de um dos principais destinos turísticos do país”.

JA

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