Espanha publica mapa de fossas comuns da Guerra Civil e do franquismo

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O governo espanhol publicou esta quinta-feira um mapa com mais de duas mil fossas comuns, onde estão enterradas vítimas da Guerra Civil (1936-1939) e da repressão franquista que se seguiu, num site que contém a lei de memória histórica, aprovada em 2007.

A página “www.memoriahistorica.gob.es” pretende transmitir todas as informações sobre “os novos direitos reconhecidos às vítimas, contribuindo para cicatrizar feridas e eliminar qualquer elemento de divisão entre os cidadãos”.

Estão incluídas 329 covas já totalmente abertas e 42 parcialmente.

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O ministro espanhol do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, disse nesta quarta-feira que é “praticamente impossível” identificar os mais de 12 mil corpos sepultados.

Na Guerra Civil e nos primeiros anos do franquismo desapareceram 114.000 pessoas, segundo dados de uma investigação iniciada pelo juiz espanhol Baltasar Garzón, em 2008.

Mas o magistrado foi suspenso das suas funções por isso e será julgado pelo Tribunal Supremo espanhol por ter agido sem ter competências para isso.

A abertura de fossas começou há 10 anos por parte da Associação para a Recuperação da Memória Histórica (ARMH), formada por familiares e voluntários, que desde então abriu 150, exumando 1.500 corpos.

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