Especialistas defendem: Governos deveriam investir mais na pequena pesca

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A mortalidade das amêijoas, questões relacionadas com a aquacultura, as toxinas na Ria Formosa, a sustentabilidade da pequena pesca e a reforma da Política Comum das Pescas foram alguns dos temas debatidos em Olhão

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A pequena pesca representa 80 por cento da nossa frota, mas “os governos pouco têm investido neste setor”, referiu o investigador do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Miguel Gaspar, considerando que “há vários problemas que têm de ser resolvidos”.

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Miguel Gaspar, um dos convidados do debate sobre as pescas e aquacultura que decorreu na passada semana, em Olhão, recordou que muitos pescadores referem que não se tem em devida conta a pequena pesca, que existem problemas com o licenciamento das artes utilizadas e com o isco na pesca do polvo e também na sinalização. “Há que atender a estes problemas locais”, defendeu o investigador.

Outra dificuldade apontadas é o preço de venda em lota, a valores muito baixos. “Quem ganha é o intermediário, o que é injusto para quem passa o dia na faina. Daí que muitos escapem à lota”, constata Miguel Gaspar, que apresentou várias propostas para minimizar os problemas de quem vive da pequena pesca, como a alteração da legislação, a certificação e etiquetagem do pescado, bem como a alteração das regras do leilão em lota, “podendo criar-se subsídios para as descargas na lota”, exemplificou…

…(reportagem completa na edição impressa do Jornal do Algarve, que está nas bancas desde esta quinta-feira)

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