O primeiro-ministro voltou hoje a rejeitar liminarmente um cenário de reestruturação da dívida pública. Na conferência do “Jornal de Negócios” e “Rádio Renascença”, questionado sobre a proposta do manifesto dos 70 ontem conhecido, assegurou que “nem pensar” e que “está totalmente fora de questão”.
Passos Coelho diz mesmo não compreender “como e que gente tão bem informada suscita esta questão” e refere que os signatários sao “os mesmos que falavam na espiral recessiva.
Mostrou mesmo preocupação com o impacto destas iniciativas:”Se alguém lá fora levasse a sério esta conversa, deitaríamos fora três anos”.
Passando às contas, Passos diz que um crescimento real de 1,5%, com uma inflação de 1% e um excedente primário (sem juros) de 1,8% são suficientes para assegurar a sustentabilidade de dívida.
Setenta personalidades, entre políticos, empresários e economistas, assinaram um manifesto que defende a reestruturação da dívida como saída para a crise.
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