Este sábado há investidura templária em Castro Marim

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No próximo sábado, Castro Marim acolhe uma investidura de cavaleiros templários, numa cerimónia solene a decorrer na Igreja Matriz de Nossa Sra. dos Mártires e que contará com a presença do grão-mestre da Ordem dos Templários, D. Fernando Pinto de Fontes.

A investidura templária realiza-se pelas 18h00 e consiste numa cerimónia solene e pública em que o grão-mestre nomeia os novos cavaleiros e damas, perante uma assembleia constituída pelos líderes e membros da Ordem dos Templários, bem como por diversas entidades eclesiásticas, civis e militares. Nesta reunião magna participarão 40 templários, vindos de Portugal e Espanha.

Uma velada de armas na Igreja do Castelo de Castro Marim, apenas para membros da Ordem, abre as cerimónias, já esta sexta-feira, pelas 21h30. No sábado, na Casa do Sal, pelas 15h30, será lançada uma edição limitada de um selo comemorativo da criação da Comendadoria de Santiago, de Castro Marim, que acolherá os novos templários. Segue-se, ainda na Casa do Sal, o concerto de harpa céltica, por Helena Madeira, pelas 16h30.

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Integrada nas comemorações do 25 de Abril no Município de Castro Marim, esta iniciativa assinala o encerramento da exposição “A Identidade do Algarve: Forais, Alvarás e Cartas Régias”, patente na Casa do Sal durante este mês e que revelou a forma como as decisões da Coroa foram moldando o Algarve ao longo dos séculos.

A cerimónia termina com a bênção e inauguração da escultura do Cavaleiro da Ordem, na rotunda de Castro Marim, da autoria do escultor Carlos Correia, pelas 19h30.

A Ordem dos Templários

A Ordem dos Templários é uma das mais famosas ordens militares de cavalaria, tendo sido fundada no rescaldo da 1.ª Cruzada, em 1118. Em Portugal, os templários desempenharam um papel determinante no período da Reconquista, nomeadamente na atividade militar contra os mouros e no povoamento do território.

Extinta pelo Papa Clemente V, a Ordem dos Templários era detentora de um vasto património que, por direito, pertenceria à Santa Sé, o que ameaçava a soberania do rei português D. Dinis. Na sequência disto, em 1319, D. Dinis propõe a criação da Ordem de Cristo, justificada pela necessidade de defender a costa algarvia dos ataques de piratas e piratas magrebinos.

Embora a luta contra o Infiel tivesse terminado em 1249, este argumento captava as boas graças do papado, que acabaria por decretar a criação da nova Ordem religioso-militar. A primeira sede da Ordem de Cristo foi o castelo de Castro Marim, com um dos mais sólidos sistemas defensivos de todo o Reino do Algarve e situado na fronteira marítima com Marrocos e nas imediações da comunidade islâmica de Granada.

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