O treinador do Olhanense, Daúto Faquirá, admitiu que a sua equipa perdeu muitas oportunidades de golo durante o jogo desta segunda-feira com o Vitória de Setúbal e que poderia ter terminado o jogo “com três ou quatro golos de vantagem”.
O Olhanense empatou em casa a dois golos com o Vitória de Setúbal, em jogo da segunda ronda da I Liga, depois de estar a perder por 0-2.
“Sofremos dois golos, completamente contra a corrente do jogo, mas isso é futebol”, considerou Faquirá, explicando ainda que o plano de jogo estava a surtir efeito, embora com um senão: “não estar a concretizar as inúmeras ocasiões”.
“Pensei que o melhor era a equipa continuar a explanar o mesmo jogo, dando mais largura e obrigando o Vitória a correr mais, desgastando mais os seus jogadores. Aí as coisas iriam ter tendência para melhorar, porque não se desperdiça oportunidades a noite toda… Foi isso que aconteceu e só foi pena que a reviravolta não tivesse sido total, porque estaria de acordo com o que foi o jogo”, referiu o treinador da equipa algarvia.
Para Daúto Faquirá, o facto de a equipa do Vitória ter ficado reduzida a dez jogadores antes do intervalo, e quando estava a ganhar por 0-2, não foi a causa para qie o Olhanense tivesse chegado ao empate.
“Na primeira parte, a jogar onze contra onze, podíamos estar a ganhar 2-0. E em função do que foi todo o jogo, até podíamos – e isso tem a ver com um sentimento claro de frustração – ter saído com três ou quatro golos de vantagem. E não o digo por demérito do Vitória. Neste jogo, a minha equipa foi claramente superior, com uma intensidade tremenda. E isto faz parte do futebol…”, considerou Faquirá.
