O treinador do Olhanense lamentou o afastamento da formação algarvia da Taça de Portugal, depois da derrota com a Oliveirense, e admitiu que a sua equipa tinha obrigação de ter feito mais.
“Tínhamos obrigação de fazer mais, porque somos melhores. Sofremos quatro golos de bola parada nos últimos jogos, o que é muito. A Oliveirense é uma equipa madura, com muitos jogadores com tarimba. Soube gerir o jogo e nós não conseguimos inverter o rumo dos acontecimentos”, admitiu Daúto Faquirá.
“Mas eles têm mérito na forma como aproveitaram essas situações. Na segunda parte, dominámos o jogo mas faltaram oportunidades mais claras e também não aproveitámos as bolas paradas. E depois eles fizeram o jogo que melhor lhes convinha”, considerou o técnico dos rubronegros.
Faquirá diz que a sua equipa tentou “quebrar aquele jogo directo da Oliveirense”, mas que que isso foi impossível porque o adversário “foi uma equipa intensa” e que criou muitas dificuldades ao Olhanense.
“Sabíamos disso, vínhamos preparados. Mas as bolas parada acabaram por ser a nossa morte. Gostava muito de ter oferecido uma vitória às pessoas de Olhão, mas não foi possível. Fica para a próxima”, concluiu Daúto Faquirá.