Faro: Movimento luta contra a destruição “do que resta do património arquitetónico” da cidade

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“Não à Destruição do que Resta do Património Arquitectónico de Faro” é o mote para a sessão pública, seguida de debate, que vai ter lugar esta sexta-feira, no Club Farense, em Faro, a partir das 21h30.

A sessão vai contar com a participação do arquiteto Filipe Monteiro, responsável pela reabilitação de inúmeras casas na baixa de Olhão, e de Fernando Silva Grade, artista plástico e ativista da defesa do património.

Na plateia vão estar presentes arquitetos e construtores civis, bem como representantes da autarquia de Faro, a quem será também pedido um contributo para esta discussão. A moderação vai estar a cargo da jornalista e socióloga Raquel Ponte.

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“Pretendemos alertar a população para os perigos iminentes da descaracterização e da gentrificação do património histórico da cidade, fruto da febre imobiliária dos últimos tempos, que ameaça uma cidade que não pode suportar mais aumentos desmedidos de volumetrias, nem a perda da sua identidade, sob pena de se tornar irrespirável e estéril”, explica a organização.

Aquele movimento alerta ainda que “neste momento, é também o Centro Histórico de Faro que está a sofrer o impacto de reabilitações desastrosas que põem em causa a sua identidade histórica”.

Na sequência da recente destruição de mais um pedaço de arquitectura tradicional e de história da cidade de Faro, que muito indignou uma faixa alargada de cidadãos, foi constituída uma comissão de cidadãos encarregue de organizar um conjunto de iniciativas no sentido de contestar a política urbanística em curso.

Esta política urbanística “aparentemente, prepara-se para incorrer nos mesmos erros gravíssimos que ocorreram no ‘boom’ da construção nos anos 80 e 90 do século passado, que tanto delapidou o património histórico e a identidade de Faro”, sublinha aquela comissão.

Aquela comissão tem uma petição a decorrer na internet que conta já com quase meio milhar de assinaturas. Está, ainda, a ser distribuído à população um comunicado informativo sobre “os perigos iminentes que ameaçam uma cidade que não pode suportar mais aumentos desmedidos de volumetrias sob pena de se tornar irrespirável”.

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