A primeira edição do Festival das Florestas Marinhas, que decorre em Vila do Bispo e Sagres até amanhã, dia 20 de maio, conta com a participação de mais de 100 pessoas nacionais e internacionais, anunciou a Universidade do Algarve (UAlg).
Os participantes, de países como Espanha, Brasil, Reino Unido, Polónia, Itália ou Holanda, estiveram envolvidos em visitas e trabalho de campo na zona costeira entre marés, recolha e observação de algas e identificação de espécies, palestras dinâmicas e interativas para divulgar os usos e aplicações das algas marinhas em áreas como arte, culinária, agricultura, tecnologia sustentável e conservação.
A iniciativa tem como objetivo “aproximar mais a comunidade algarvia do conhecimento científico sobre as comunidades marinhas, que não são visíveis no nosso dia a dia, como as florestas submersas no oceano, mas que albergam uma biodiversidade emblemática na zona de Sagres e que urge proteger”.
Este evento é organizado pelo Centro de Ciências do Mar (CCMAR) e pela UAlg.
Segundo a vice-reitora para a Internacionalização e Desenvolvimento Sustentável e responsável na UAlg pelo projeto PRR Impulsos FOSTEAM, na componente OCEAN@SOUTH, Alexandra Teodósio, este evento pretende tornar-se num festival regular.
“Desta forma, para além de apoio a atividades de formação e investigação, poderá celebrar-se a beleza da vida subaquática tornando-a acessível a todos”, refere.
Na sua opinião, “tal só é possível com as parcerias da Universidade do Algarve, Câmara Municipal de Vila do Bispo e Docapesca , que são cruciais para o desenvolvimento das instalações da UAlg no Porto da Baleeira”.