Força Internacional bombardeia a Líbia por ar e mar

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Embacarção dos EUA dispara míssil Tomahawk contra alvos na Líbia

A coligação internacional passou hoje à ação atacando por mar e ar alvos estratégicos na Líbia, para deter a repressão militar da revolta lançada há mais de um mês contra o regime de Muammar Kadhafi.

Depois de aprovado um mandato das Nações Unidas, com o apoio árabe e na sequência de uma reunião extraordinária hoje em Paris, entre a Europa, EUA, ONU e países árabes, a intervenção militar começou com o envolvimento já confirmado da França, Estados Unidos e Reino Unido.

O primeiro ataque aéreo francês foi as 16h45 GMT (mesma hora em Lisboa) contra um veículo das forças do regime de kadhafi.

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Fontes militares francesas informaram, sob condição de anonimato, que os aviões em ação são cerca de 20 caças Rafale e Mirage 2000 e também aviões Awacs de vigilância.

O porta-aviões francês Charles de Gaulle, de propulsão nuclear, deverá começar a navegar domingo de Toulon (sul) para a Líbia.

EUA lançam mísseis de cruzeiro Tomahawk

Os EUA começaram depois a disparar mísseis de cruzeiro Tomahawk contra as defesas antiaéreas da Líbia, para facilitar a aplicação da zona de exclusão aérea.
Estes ataques, explicou um alto militar dos EUA, devem ocorrer principalmente nos arredores de Tripoli e Misrata, 200 km mais a leste.

Os mísseis norte-americanos foram lançados a partir de porta-aviões estacionados no Mediterrâneo. Em Londres, o primeiro-ministro, David Cameron, anunciou que as forças britânicas estavam também em ação.

Os ataques aéreos de aviões e mísseis de cruzeiro realizados sobre a Líbia pelos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha são “coordenados” a partir de um quartel-general norte-americano baseado na Alemanha, segundo um oficial francês citado pela France Press que pediu o anonimato.

Do lado líbio, a imprensa estatal anunciou que “alvos civis” tinham sido atingidos e que havia feridos.

Fortes explosões foram ouvidas a leste de Tripoli, segundo testemunhas que dizem ter visto as bolas de fogo sem serem capaz de especificar a origem.
Um porta-voz das forças armadas da Líbia citado pela televisão estatal disse que os “inimigos” também atingiram tanques de combustível que iam abastecer a região de Misrata.

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que “o povo líbio deve ser protegido”. A Rússia, que se absteve de votar na quinta-feira a resolução da ONU, lamentou a intervenção armada.

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