O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, anunciou na quarta-feira, dia 12 de julho, durante a sessão informativa do “Roteiro + Interior Turismo” em Monchique, o lançamento do Fundo de Investimento para o Turismo no Interior.
Destinado aos territórios de baixa densidade populacional, o fundo disponibiliza um total de 15 milhões de euros para empresas que possuam imóveis destinados à atividade turística ou para aqueles que pretendem converter imóveis para esse fim.
A iniciativa tem como objetivo impulsionar o efeito catalisador do turismo e o desenvolvimento económico dessas regiões, conforme previsto na Agenda do Turismo para o Interior.
Esta ação, promovida pelo Turismo de Portugal em colaboração com os municípios e as entidades regionais de turismo, são parte integrante da Agenda do Turismo para o Interior e refletem as prioridades estabelecidas para transformar a atividade turística num impulsionador de desenvolvimento e coesão.
Entre as principais metas destacam-se a valorização do território, o investimento nas empresas, a qualificação dos profissionais e a promoção do interior e da oferta turística.
Esta iniciativa permite considerar operações de venda, arrendamento e investimento na requalificação ou modernização dos imóveis.
Os investimentos devem contribuir para reduzir as disparidades regionais e a sazonalidade na procura desses territórios, além de valorizar o património cultural e natural e promover o desenvolvimento sustentável das comunidades locais.
Cada operação terá um limite máximo de dois milhões de euros.
Para o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, “esta é a sétima medida que estamos a implementar na Agenda do Turismo para o Interior, refletindo o nosso esforço contínuo de operacionalizar medidas e fornecer apoio concreto ao interior. Esse instrumento representa mais uma diferenciação positiva, criando oportunidades para a requalificação de imóveis e a atração de novos investidores para o turismo no interior”.
Já para o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, José Apolinário, “tudo indica que 2023 será um muito bom para o turismo, turismo que neste ano será uma particular alavanca do crescimento económico do país”.
“O Algarve interior e nas áreas de baixa densidade representam um Algarve natural a explorar. Um Algarve que em algumas zonas do território ainda tem fraca cobertura de internet, sendo o concurso 5G uma resposta que se aguarda com expetativa. Monchique é um bom exemplo desse Algarve natural, de um turismo de natureza, de experiências e paisagens únicas”, refere.
