A 26 de novembro terão decorrido cinco anos sobre o lançamento do primeiro programa de “alívio quantitativo”, conhecido pela sigla QE (do inglês quantitative easing) pela Reserva Federal (Fed), o banco central norte-americano. Até ali, uma arma monetária dos japoneses desde 2001, passou a ser a resposta à crise de Ben Bernanke, o presidente da Fed, face à timidez da política orçamental das Administrações Bush e Obama.
Para uns, os três programas de QE lançados desde finais de 2008 beneficiaram as bolsas e a dívida soberana em grande parte do mundo e os bancos norte-americanos. Para outros, a sua redução já anunciada (mas ainda não concretizada) provocará perdas equivalentes a 3% do PIB mundial.
João Silvestre e Jorge Nascimento Rodrigues (Rede Expresso)