Google quer melhorar proteção de direitos de autor

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Cada vez mais a Internet vive da participação dos seus utilizadores e são inúmeros os serviços disponibilizados para a criação de novos conteúdos. A Google procura impedir as violações de direitos de autor.

A Internet, como a conhecemos hoje, garante que os seus utilizadores façam parte de uma enorme troca de informação e conteúdos. Isto permite aos donos e criadores desses conteúdos uma maior visibilidade e até retorno financeiro.

É também na Internet atual que existe um enorme desrespeito pelas leis de direitos de autor, desde a troca de ficheiros em sites peer-to-peer (P2P), à publicação de conteúdos sem autorização.

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Esta violação dos direitos de autor foi o que motivou a Google a reforçar os seus procedimentos de segurança, depois de uma enorme quantidade de pedidos, queixas para a remoção desses conteúdos e processos movidos contra inúmeros sites, incluindo a própria Google.

Medidas para reforçar direitos de autor

A empresa responsável pelo motor de busca mais utilizado na Internet anunciou hoje que nos próximos meses irá implementar várias ações para melhorar a sua resposta em relação a este tipo de problemas.

Uma delas é o desenvolvimento de ferramentas, por forma a simplificar os “pedidos DMCA para remoção de conteúdos em produtos Google”, lê-se no comunicado, como o caso do Blogger, o YouTube, ou mesmo o próprio motor de busca. O objetivo desta medida é reduzir o “tempo médio de resposta para 24 horas”. Esta medida será válida não apenas para quem apresenta queixa, mas também contra quem vê o conteúdo ser-lhe removido indevidamente.

Evitar que na ferramenta “Instant Search”, já disponível em Portugal nas versões mais atualizadas dos browsers de navegação, surjam “termos associados à pirataria”. No entanto, esta será uma das mais incómodas de implementar já que determinados termos são utilizados em relação à pirataria, mas também em contextos legais, como o caso de “download”.

Outra das medidas é tornar mais relevantes as páginas de conteúdos autorizados, fazendo com que estas apareçam nas primeiras posições nos resultados de pesquisa. A Google considera que os internautas procuram “aceder a conteúdos legítimos”, assim como consultar os conteúdos autorizados e pretende tornar esses conteúdos “mais fáceis de serem indexados e encontrados”.

A empresa, que tem como um dos seus lemas “Do no evil”, já foi por várias vezes apontada como a responsável pela violação de direitos de autor, dado o seu motor de busca servir de plataforma para uma enorme quantidade de tráfego na Internet. Atualmente estão registados mais de mil milhões de endereços na Internet e cerca de 35 horas de vídeo são disponibilizadas, por minuto, no YouTube, propriedade da Google.

Jorge Fonte /Rede Expresso

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