Há 40 anos a formar o Algarve e o mundo

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Turismo à parte, se há região que deve o seu desenvolvimento e projeção internacional à criação de uma instituição de ensino superior é o Algarve. A Universidade do Algarve (UAlg), fundada em 1979, é hoje indissociável (direta ou indiretamente) dos algarvios e da região que representa. Independentemente de lá ter estudado ou não, há que reconhecer, meritoriamente, a audácia dos fundadores e a vontade e a resiliência dos primeiros alunos, que deixaram um legado que hoje se traduz em prémios, distinções, subidas de ‘ranking’ e projetos pioneiros de cooperação internacionais. Falámos com quem a viu e quem a vê há 40 anos. Eis a nossa forma de agradecer à UAlg

Um pouco de história é sempre importante para se perceber o passado, e por isso, em primeiro lugar, contextualizamos a criação da Academia algarvia.

A UAlg, tal como existe na atualidade, resultou da união das duas instituições previamente existentes: a Universidade do Algarve, criada pela Lei n.º 11/1979 de 28 de março e o Instituto Politécnico de Faro, criado pelo decreto-lei n.º 513-T/1979, de 26 de dezembro. O Governo decretou a articulação, para efeitos de gestão comum, das duas instituições mais tarde, em 1988.

Em 1982 foi nomeado o primeiro reitor da Universidade do Algarve, o Prof. Doutor Gomes Guerreiro, a quem sucederam Carlos Alberto Lloyd Braga (1986), o Jacinto José Montalvão dos Santos e Silva Marques (1990), Eugénio Maria de Melo Alte da Veiga (1993), Adriano Lopes Gomes Pimpão (1998), João Guerreiro, (2006) e António Branco (2013). O atual reitor, Paulo Águas, iniciou o seu mandato em dezembro de 2017.

Na sequência da aprovação da Lei de Autonomia das Universidades (1988) e perante a necessidade de existência no Algarve de uma instituição de ensino superior com a dimensão crítica necessária para enfrentar os problemas do desenvolvimento do País e em particular da região algarvia, foram elaborados os Estatutos da Universidade do Algarve.

Em 1991, reuniu uma Assembleia com a participação de representantes dos docentes, dos discentes e dos funcionários de todas as Unidades Orgânicas do Instituto Politécnico de Faro e da Universidade do Algarve e também dos representantes dos Serviços Centrais comuns às duas instituições, tendo sido aprovados os Estatutos vigentes até 2008. Esses Estatutos foram homologados pelo então ministro da Educação, Roberto Carneiro, através do Despacho Normativo n.º 198/91, de 27 de Agosto.

Perante a aprovação dos Estatutos da Universidade do Algarve, entendeu o Governo que era necessário criar um enquadramento legal adequado à nova realidade, não só em termos de património como de meios humanos e, através do decreto-lei n.º 241/92, de 29 de Outubro, decretou a extinção do Instituto Politécnico de Faro.

A Universidade do Algarve é, assim, uma instituição diferente das outras universidades, dado coexistirem no seu seio Unidades Orgânicas de Ensino Superior Universitário e de Ensino Superior Politécnico. A par disso, foi a única universidade portuguesa criada por Lei da Assembleia da República, tendo merecido aprovação unânime do Parlamento.

Alunos do primeiro curso de Gestão de Empresas

Primeiras aulas começam em 1983
A atividade letiva da UAlg iniciou-se na Casa dos Rapazes, em 1983, com três cursos (licenciaturas): Biologia Marinha e Pescas, Gestão de Empresas e Hortofruticultura. O numerus clausus para cada curso foi fixado em 30 alunos. O curso de Biologia Marinha e Pescas era então lecionado pela primeira vez numa universidade portuguesa.

Os três cursos ficaram com as vagas preenchidas, sendo que o de Gestão de Empresas acabou por aceitar 33 alunos devido ao acesso de estudantes titulares de habilitações especiais.

Alexandra Teodósio

Alexandra Teodósio: De aluna a vice-reitora
A propósito da celebração dos 40 anos das primeiras aulas da UAlg (1983-2023), o JA falou com Alexandra Teodósio, aluna n.º 28 do curso de Biologia Marinha e Pescas, hoje vice-reitora para a Internacionalização e Desenvolvimento Sustentável, investigadora e cara de vários projetos de cooperação internacional que envolvem a Academia algarvia, como é o caso do projeto da Universidade Europeia dos Mares.

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Por muito insólito que possa parecer, foram as alforrecas que via “à deriva no Guadiana” quando passava de barco de Vila Real de Santo António (de onde é natural) para Ayamonte (Espanha), que a levaram a estudar Biologia Marinha.

Juntamente com mais sete raparigas raianas, todas “muito boas alunas e com muito boas notas”, escolheram um curso “numa universidade que ninguém tinha ouvido falar e um curso que também ninguém tinha ouvido falar”, recorda. “Lembro-me bem de nos perguntarem porque não íamos para Medicina e respondia sempre que gostava de Biologia Marinha. E valeu a pena”, afirma.

Questionada sobre se alguma vez imaginou que daria o salto do patamar de aluna para ser um dos rostos (e uma das mentes mais brilhantes) da UAlg, respondeu com a sua habitual humildade que lhe é característica: “não sou pessoa de planear carreiras. As coisas foram acontecendo e também tive muita sorte em me ter cruzado com pessoas que me apoiaram e que apoiaram o desenvolvimento da Biologia na Universidade do Algarve”, relembra.

Muzavor foi o “pai” da Biologia Marinha na UAlg
Mas ao falar dos primeiros passos da Biologia Marinha da UAlg, é impossível não falar de um homem a quem Alexandra “deve e agradece”.

“O professor Sadat Muzavor foi o grande impulsionador da área da Biologia Marinha aqui na Universidade do Algarve. Foi uma das pessoas que sempre me apoiou e os desenvolvimentos que alcançámos estiveram muito relacionados com projetos de investigação que ele desenvolveu com a Universidade de Kiel, na Alemanha, por exemplo. Trouxe até nós investigadores de topo na altura que nos ajudaram a formar (…) Tudo se foi construído também pela dedicação de muitas pessoas”, enaltece.

A vice-reitora reconhece “o salto” e a importância da Biologia Marinha para a Instituição, contudo, não esquece as felizes coincidências geográficas que fizeram a diferença. “O local onde estamos ajudou. Estamos muito perto do mar e na costa algarvia temos à disposição um laboratório natural muito próximo da Universidade. A Ria Formosa era o nosso sítio preferido de aulas, mas também fazíamos muitas visitas ao estuário do Guadiana e à costa rochosa de Sagres. Temos aqui uma diversidade de ecossistemas naturais na área do Mar que nos facilitaram e facilitam muito o ensino”, observa.

Ainda que exista “muita margem para desenvolver e continuar a crescer”, Alexandra Teodósio volta a reforçar “a forte projeção internacional da UAlg” em algumas áreas da Biologia Marinha, fruto do trabalho de Sadat Muzavor.

“Esses primeiros projetos em cooperação com Kiel puseram-nos na rota internacional que depois gerou outros projetos e a partir daí foi-se construído o que temos até aos dias de hoje. Sadat Muzavor estava sempre disposto a ouvir os estudantes e acho que lhe devemos bastante”, vinca.

Projeção e cooperação
Questionada sobre os objetivos para os próximos anos, Alexandra Teodósio revela que ambiciona “projetar mais a Universidade do Algarve no mundo”.

“Já temos exemplos ao nível da investigação científica e do ensino avançado na área do Mar que podem ser projetados noutros continentes, como já acontece através das cooperações com Angola, com o Brasil, mesmo com a Ásia, com universidades com quem estamos a coproduzir conhecimento nesta área. Com os desafios atuais das alterações climáticas e da falta de alimento, cuidarmos bem do mar é o futuro”, conclui.

Efigénio Rebelo

Faculdade Economia: uma escola de pós-graduação
Para fazermos o balanço dos 40 anos de aulas na UAlg, conversámos também com Efigénio Rebelo, atual diretor da Faculdade de Economia (FEUAlg) e um dos docentes fundadores da Academia algarvia. Hoje, enquanto docente e dirigente da Faculdade de Economia, diz sentir-se “particularmente gratificado” pelo percurso percorrido desde então.

A FEUAlg tem, atualmente, cerca de 1200 alunos, dos quais 54% são de pós-graduação, o que só compara com uma outra escola de Economia e Gestão do País (daí o slogan ‘Uma Escola de Pós-graduação na Região’. Atualmente oferece três licenciaturas, 10 cursos de mestrado e quatro programas de doutoramento.

Cerca de 30% dos estudantes são estrangeiros, entre 43 nacionalidades que cobrem todos os continentes, Oceânia incluída. “A contribuição da FEUAlg está, portanto, 10 pontos percentuais acima dos de per si impressionantes 20% de alunos estrangeiros existentes na UAlg, percentagem que justifica que a UAlg seja a número 1 do País no international outlooking do World University Ranking”, frisa o diretor.

O curso de Gestão de Empresas foi pioneiro e 40 anos depois continua a ser a ‘joia da coroa’ da Faculdade de Economia entre as três (novas) licenciaturas de três anos. “Naturalmente, perdeu muitas das características (…) abrindo espaço para as licenciaturas em Economia ou em Sociologia, mas ainda assim, é o curso de licenciatura da Faculdade que mais recruta todos os anos (cerca de 80/90 alunos por ano). E só não recruta mais, porque fazemos questão de não baixar a exigência e a qualidade do recrutamento”, salienta o responsável que começou a carreira de docente em 1982.

Formação para além da Gestão
Sobre as diferenças entre os alunos de 1983 e os de 2023, Efigénio Rebelo esclarece: “poder-se-ia pensar que, dada a atual proliferação de cursos de mestrado, encontraríamos diferenças significativas entre a qualidade dos diplomados de então e os que a FE produz agora. Na verdade, assim não é. Na altura, o nosso curso de licenciatura era um curso de cinco anos (só bem mais tarde passou a ser de quatro), o que proporcionava uma formação muito sólida em Gestão, mas bem alicerçada em outras ciências sociais (…) Não admira, por isso, que tivéssemos formado, não só gestores de empresas, mas também muitos dos quadros do setor público da região”, atenta. Essa formação compara hoje apenas com uma formação a nível de mestrado, não com qualquer curso de licenciatura atual”, elucida.

No que diz respeito aos docentes, “as diferenças são de facto consideráveis”. “Nem de outra forma poderia ser! Vivemos hoje uma época bem diferente no que diz respeito à qualificação dos professores, hoje também necessariamente reconhecidos investigadores, e à diversidade de formações especializadas que, também por isso, hoje ministramos”, refere.

“Mas a forte ligação ao mercado de trabalho e o sentimento de família não se perdeu. Pelo contrário, reforçou-se”, enaltece.
Recorde-se que segundo a mais recente atualização do ranking World’s Top 2% Scientists list, disponibilizada pela Universidade de Stanford (Califórnia, EUA), 18 cientistas da UAlg encontram-se entre os mais citados a nível mundial.

Comunidade Alumni
“Há tantos anos a formar quadros superiores de referência na região, a FEUAlg tem hoje uma vasta comunidade Alumni, o que nos permite dispor de uma vasta rede que nos liga às mais variadas empresas e instituições do nosso país (…) Nem se perdeu, sequer, o amor e dedicação à Instituição dos seus docentes fundadores (…)”, assegura.

Relativamente ao patamar de qualidade que a UAlg atingiu, sublinha “a ambição de fazer melhor”. “O Campus Sul e a aliança europeia que recentemente a UAlg passou a integrar permitir-nos-ão dar um salto qualitativo na qualidade do nosso projeto de internacionalização e uma maior atenção à economia do mar”, destaca.

O atual reitor, Paulo Águas

Primeiras aulas evocadas com emoção
Como a história de qualquer instituição também se faz de memórias, foram muitos os antigos alunos que responderam ao repto da UAlg para celebrar os “40 anos das primeiras aulas – 1983-2023” numa cerimónia comemorativa que se realizou no dia 28 de outubro, no Instituto D. Francisco Gomes “Casa dos Rapazes” e no Grande Auditório Caixa Geral de Depósitos, no Campus de Gambelas (Faro).
O reitor Paulo Águas iniciou o seu discurso relembrando uma singularidade que “muito nos orgulha e que não nos cansaremos de referir: a Universidade do Algarve nasceu da vontade dos algarvios e é a única universidade portuguesa criada por Lei da Assembleia da República, através da Lei 11/79, publicada a 28 de março”. 

O reitor recordou o período de instalação da UAlg, “sujeito a grandes dificuldades, impostas pela escassez de recursos e pelo contexto institucional inerente ao processo de consolidação do regime democrático, em curso à época”, o que explica que a inscrição dos primeiros estudantes, nas licenciaturas em Biologia Marinha e Pescas, Gestão de Empresas e Hortofruticultura, tenha ocorrido apenas a 10 de outubro de 1983.

Paulo Águas terminou o seu discurso homenageando o passado, mas sem esquecer o futuro. “Continuaremos comprometidos com a qualificação das pessoas, jovens e menos jovens, com a criação de conhecimento, privilegiando a sua transferência para a sociedade, nomeadamente as empresas. A cooperação, mas também a concorrência, a inovação científica e a inovação pedagógica estarão mais presentes”, garante.

Numa clara alusão à importância da UAlg para a região, reforçou: “o Algarve tem sido e continuará a ser o nosso laboratório, de ensino e de investigação, a partir do qual damos o nosso contributo, através do conhecimento e da qualificação das pessoas, para a sociedade e para um mundo que queremos mais sustentável, mais inclusivo, mais próspero, mais justo, mais tolerante”.

Espírito de entreajuda
Das primeiras aulas da UAlg várias são as recordações. José Alberto Pereira, aluno n.º 45, de Gestão de Empresas, salientou, entre outras, o espírito de entreajuda, entre colegas que na altura já trabalhavam e os que estudavam a tempo inteiro. “Tenho que salientar, aqui, um grupo de quatro jovens colegas que atravessou o curso, conhecido como o ‘grupo das primas’, sempre disponível para facultar os seus cadernos com apontamentos de grande qualidade, pela letra e pelo detalhe da informação, que quanto a mim foram os mais concorridos no curso”, brinca.

Foram muitos os episódios recordados na cerimónia e as lembranças evocadas nos discursos, quer de antigos docentes, quer de antigos alunos e também funcionários. Além da abertura pelos diretores das respetivas Unidades Orgânicas dos cursos pioneiros, Efigénio Rebelo (Faculdade de Economia) e Carlos Guerrero, com quem o JA tentou chegar ao contacto, mas sem sucesso (Faculdade de Ciências e Tecnologia), a sessão contemplou ainda os discursos de Amadeu Cardoso (antigo funcionário da UAlg); Francisco Mendonça Pinto (antigo docente de Gestão de Empresas); José Mata Cáceres (primeiro aluno de Hortofruticultura) e Manuela David (antiga docente de Hortofruticultura).

Excelência e evolução
A UAlg é reconhecida pela qualidade do seu ensino em diversos campos, nomeadamente nas áreas das Ciências e Tecnologias da Saúde, Economia, Gestão e Turismo, Ciências Sociais e da Educação e Ciências Exatas e Naturais. A política institucional para a qualidade da UAlg tem como base a partilha e o comprometimento da comunidade académica com o objetivo da melhoria contínua da sua atividade.

A Academia fomenta uma política que privilegia a ligação entre universidade e empresas, apostando na investigação, na inovação e no empreendedorismo enquanto catalisadores da transferência de conhecimento, impulsionando a competitividade regional e o crescimento económico de Portugal. Exemplo disso é o CRIA – Divisão de Empreendedorismo e Transferência de Tecnologia da Universidade do Algarve, que assume como principal missão a validação e valorização do conhecimento gerado nos centros de investigação, centros de estudos e demais unidades de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, promovendo uma efetiva interação entre a Universidade e setor empresarial, facilitando a sua transferência para o mercado.

Associação académica ativa e atenta
No rescaldo das celebrações dos 40 anos das primeiras aulas lecionadas na Universidade, Fábio Zacarias, presidente da Associação Académica da UAlg, afirma que a Instituição está “no caminho certo”.

“(…) Podemos afirmar que a nossa missão passou, nos últimos dois anos, por uma aproximação da AAUAlg à Comunidade Académica, através da apresentação de propostas e contributos que não apenas críticas sociais e acima de tudo, procurámos promover o acesso à informação e consequente apelo à sua participação mais ativa, sob forma de garantir a máxima presença e representatividade dos estudantes e jovens junto dos lugares de decisão”, disse em declarações ao JA.

“Um bem-haja a todos os que, de uma forma ou de outra, contribuíram para garantir a melhor experiência universitária de todos aqueles que passaram pela Universidade do Algarve nos últimos 40 anos”, finda.

Taxa de colocação superior à média nacional
Pelo quarto ano consecutivo, a UAlg apresentou em 2023 uma taxa de colocação superior à média nacional. Segundo os resultados da primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, a taxa de colocação na UAlg foi de 94,2%, novamente superior à do país, 3,3% acima da média nacional.

A primeira a lançar um orçamento participativo
A UAlg tornou-se na primeira instituição de ensino superior em Portugal a lançar um processo de Orçamento Participativo que inclui toda a comunidade académica: estudantes, funcionários não docentes, docentes e investigadores. Em 2023, a UAlg coloca à disposição da comunidade académica 80 mil euros para projetos que melhorem o seu bem-estar. Este montante será distribuído da seguinte forma: 40 mil euros para estudantes e 40 mil euros para funcionários docentes, não docentes e investigadores.

UAlg, campus de Gambelas

UAlg presente em rankings mundiais

A presença da UAlg em rankings internacionais tem vindo a ser uma constante. Este ano ficou colocada na posição 457 entre as 1904 universidades avaliadas, de 108 países diferentes, nos World University Rankings. A Ualg integra esta lista pelo sétimo ano consecutivo e subiu a sua posição geral para o grupo 801-1000.

Já na listagem do Center for World University Rankings, a UAlg voltou a ocupar o sétimo lugar a nível nacional, entre 13 instituições de ensino superior avaliadas, mantendo-se no top 2000 das melhores do mundo. A UAlg surge na posição 1280, com um score global de 68.9, sendo que na investigação a Academia algarvia ficou classificada em 1224.

Este ano a UAlg alcançou o grau platina no programa FISU Healthy Campus, o mais elevado grau de certificação, depois de terem sido validados 94 dos 100 critérios estabelecidos. Entre esses critérios estão os domínios da Gestão de Campus Saudável, Atividade Física e Desporto, Nutrição, Prevenção de Doenças, Saúde Mental e Social, Comportamentos de Risco, Meio Ambiente, Sustentabilidade e Responsabilidade Social.

Bolsas de Excelência batem recordes

A 11.ª edição das Bolsas de Excelência da UAlg atingiu este ano o recorde de 95 estudantes. Foram entregues aos estudantes colocados com a melhor classificação no respetivo curso, que ingressaram com uma nota de candidatura igual ou superior a 15 valores. A seleção automática foi feita aos alunos que ingressaram através do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, em primeira opção, com nota de candidatura igual ou superior a 17 valores.

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