O primeiro-ministro, António Costa, participou esta quarta-feira, dia 1, no lançamento da primeira pedra de 49 habitações no Bairro de Montenegro, no âmbito da iniciativa “Governo Mais Próximo”.
A cerimónia começou com o lançamento da primeira pedra do novo conjunto habitacional por parte de António Costa, a ministra da Habitação, Marina Gonçalves, e o presidente da Câmara de Faro, Rogério Bacalhau (PSD).
“O momento mais gratificantes é quando uma família encontra uma habitação condigna, mas porventura que o momento mais importante é mesmo este, é quando o empreiteiro tem mesmo condições para meter as mãos na massa e começar a construir esse imóvel”, disse António Costa.
O chefe do Governo realçou que o caso de Faro é um “caso exemplar” da parceria entre o Governo e as autarquias para resolver as necessidades que há na área da habitação.
António Costa sublinhou que no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) estão previstos 2.700 milhões de euros para investir até finais de 2026 “na satisfação de múltiplas necessidades de habitação”.
O chefe do Governo recordou que o projeto lançado está em estudo desde há cerca de uma década e assinalou que em 2018 foi iniciada “a nova geração de políticas de habitação” em conjunto com os municípios.
O conjunto habitacional com 49 fogos, em Montenegro, nos arredores de Faro, destinam-se a realojar 49 famílias que atualmente residem na Praia de Faro, em regime de arrendamento apoiado pelo município algarvio.
A obra foi adjudicada no início de fevereiro com um prazo de execução de dois anos e um custo previsto de cinco milhões de euros (sem IVA).
A construção destes fogos conta com apoio do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), e conta com financiamento do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).
António Costa revelou ainda que o Estado já tem contratualizadas 234 estratégias locais de habitação, recordando que o objetivo do Governo é “garantir o direito à habitação”.
O discurso do primeiro-ministro foi marcado pelos gritos de protesto de cerca de uma dezena de professores que se deslocaram ao local da cerimónia para pedir “respeito e liberdade”.