Hospital do Algarve realiza implante inédito da válvula aórtica

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O Hospital Particular do Algarve, em Alvor, foi o primeiro hospital privado de Portugal a fazer um implante percutâneo da válvula aórtica. Este procedimento inovador impede o refluxo de sangue da artéria aorta para o coração, sem necessidade de o doente se sujeitar a uma arriscada cirurgia de coração aberto.

O Hospital Particular do Algarve (HPA) é a primeira unidade de saúde privada do país a disponibilizar um tratamento inovador que permite tratar a estenose aórtica, uma doença que impede o normal funcionamento da válvula que tem como função evitar que o sangue bombeado pelo coração volte para trás. Os sintomas traduzem-se em cansaço, falta de ar, desmaios, dor no peito ou até morte súbita.

Os responsáveis do HPA – que já dispõe dos equipamentos mais avançados em cardiologia na região algarvia – explicam que esta nova técnica é “um procedimento minimamente invasivo” e que vem substituir a válvula do coração “sem necessidade de cirurgia cardíaca”.

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“Trata-se de um tratamento inovador que reduz a mortalidade em doentes com estenose aórtica”, salienta o HPA em comunicado.

Em Portugal, este procedimento é já realizado em quatro hospitais, sendo que o Hospital Particular do Algarve, em Alvor, é a primeira unidade privada a disponibilizar a técnica.

O implante percutâneo da válvula aórtica, que acaba de ser realizado naquela unidade de saúde privada, caracteriza-se pela implantação da válvula por cateterismo, através de pequenas incisões na virilha.

“Através da própria circulação do doente, o cardiologista consegue posicionar uma prótese valvular no local da que estava entupida, retomando assim o funcionamento normal do coração”, explicam os especialistas, frisando que “o procedimento demora cerca de hora e meia e pode-se fazer quase sem anestesia, sem necessidade de abertura da caixa torácica e com uma recuperação em apenas duas semanas”.

João Bacalhau, presidente do conselho de administração do HPA, realça que o tratamento percutâneo é “uma das mais importantes inovações na cardiologia, pois permite uma recuperação mais célere e possibilita tratar muitas pessoas que sofrem de estenose aórtica grave e que não eram elegíveis para cirurgia devido ao seu elevado risco”.

O responsável sublinha também que “um em cada 15 portugueses com mais de 80 anos sofre de estenose aórtica, uma doença que mata mais pessoas, e de forma mais rápida, do que o cancro”.

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