O último dia da segunda edição do Algarve Tech Hub Summit, que decorreu na sexta-feira, dia 23 de junho, no Campus da Penha, na Universidade do Algarve, ficou marcado pelo debate acerca da inteligência artificial, anunciou a organização.
O dia começou com os desafios que o setor da BlueTec enfrenta, além da apresentação do segundo número da Revista Dois, um projeto da equipa do Sul Informação, que já está nas bancas.
Um dos temas falados foi as oportunidades que o mar pode representar para o futuro na sustentabilidade ambiental, medicinal ou até na alimentação.
No entanto o destaque foi para a inteligência artificial, que “veio para ficar” e há que “usar esta ferramenta. Se ela existe, se ela está aí, deve ser utilizada para melhorar o processo de trabalho”, segundo disse a oradora Célia Meira.
“Ou lutamos contra ela, ou tentamos tirar partido dela”, disse Ignacio Correia, defendendo que “não é preciso ter medo” e que “por exemplo, um chip colocado no cérebro, pode detetar aquilo que vai acontecer dentro dele. Isso pode ajudar a prevenir e a cuidar doenças como Alzheimer ou demência. Já pensaram como seria um mundo sem estas doenças?”.
Outra das previsões é que “no futuro ninguém vai precisar de ter carro próprio. Caminhamos para haver um sistema de carros automatizados, que podemos chamar através de uma aplicação e nos leva do ponto A ao ponto B”.
O especialista considera ainda que “o futuro do trabalho para humanos pode estar em ferramentas como o AppleVision que permitem um controlo remoto de um eventual “digital twin”, que pode estar no local de trabalho a carregar pesos”.
Já Rafael Guerreiro defende que é preciso “aceitar o nosso destino e usar a inteligência artificial para melhorar os negócios e o mundo tanto quanto possível”.
O Algarve Tech Hub Summit regressa nos dias 30 e 31 de maio de 2024.
