A.A.A. – Meio século em “Talent de Bien Faire”
Constituída em 1963 a dinâmica e prestante A.A.A. (Associação de Atletismo do Algarve) atinge assim o seu 50º aniversário, um meio século que em perfeição se sintetiza na henriquina divisa “Talent de bien faire” ou seja a contínua expressividade de e por bem fazer.
Surgida nas saudosas tertúlias do desaparecido Café A Brazileira, de tão marcante presença na vida desportiva, cultural e social da capital sulina, de onde houve igualmente o seu germinar tantas e outras instituições e iniciativas de elevado mérito, que hoje, em muitos casos são esteios de vida activa, a aniversariante Associação de Atletismo bem merece, a par dos activos “Parabéns a Você”, o nosso mais efectivo apreço e a homenagem que lhe é merecida e devida pela excelente obra realizada.
A exposição realizada no átrio do Fórum (antigo Cine Teatro Farense ou Cinema Santo António), em plena Rua de Santo António, um espaço a pedir com urgência pelo viver de Faro, a sua imediata reabertura e rediminização, demonstra bem, nas suas limitações e nas perspectivas, o que têm sido este cinquenta anos de vivência dedicada, esforçada e colaborante em prol do desporto e do turismo. Não pudemos esquecer que ao atletismo, de modo muito específico ao “Cross Internacional das Açoteias”, deve o Algarve o seu lançamento, por esse mundo em fora como estância para a prática (competições e estágios) ao ar livre durante todo o ano pela excelência das suas condições naturais e infraestruturas construídas.
Aquela exposição, em boa hora e com aquele empenho que é próprio dos homens da A.A.A. (prof. Lara Ramos, José Luís e tantos outros que tanto têm prestado à modalidade, dando de si sem pensar em si) constitui um museu vivo da história do desporto algarvio, com suas repercusões nacionais, olímpicas e mundiais.
À memória e à mistura com uma lágrima rebelde e fortuita de saudade e gratidão nos transporta a mesma à lembrança saudosa dos sempre lembrados Manuel Xabregas, dr. Leite de Noronha, professores Forte Rodrigues, Franklim Marques e Américo Solipa, eng. Adelino Alentejano, Carlos Galino e tantos outros, como não olvidamos os ainda felizmente vivos que focamos e simbolizamos nesse veterano Mário (Márinho) da Encarnação.
Cinquenta anos de luta, de esforço, de empenho, de dedicação plena e crença total a desta pleiade admirável que serviu e serve, continuada e confiadamente a Associação de Atletismo do Algarve, a quem, aqui e afora, apresentamos as mais justas felicitações por esta efeméride, que a é pelo seu significado e importância, de toda a Região.
Nota: O autor não escreveu o artigo ao abrigo do novo acordo ortográfico