JOÃO LEAL

 CRÓNICA DE FARO

Para ti, Manuel Joaquim!

É militante missionário da afectividade, no incontornável ensejo de searear a fraterna solidariedade entre os homens, este Manuel Joaquim Neto Gomes, que um dia nasceu na cidade pombalina e enfrentando, menino e moço, madrugadas de esperanças, quotidianos a cinza esmaltados e noites de acreditar num despertar soalheiro de compreensão, singrou e vive na retribuída afeição de quem com honra, trabalho e valor é hoje o jornalista admirado, o laborioso investigador, o cidadão impoluto, o esposo dedicado e o pai, avô e o amigo de que se orgulham os filhos.

Recentemente enfrentou mais um difícil combate, na área da saúde, daqueles muitos que tem conhecido por este Algarve em fora e não só (embaixador que o foi quer em maratonas ou em várias edições da Volta a Portugal, que ele como poucos as conhecem em autêntica profundidade).

Daqui que lhe expressemos nesta mesa fraterna e solidária, quem de há muito partilhamos e a que chamam de jornalismo, neste canto muito nosso que é o “Time”, a que nos unem tantos e tão profundos laços, os votos de um rápido restabelecimento e que continuemos, tal como queremos e cremos que acontecerá, a contar com o Neto Gomes de sempre – irreverente, empreendedor, ousado, irmão e homem de afectos, como sempre o tem sido.

Este é um ensejo que o sabemos partilhado por muitos e muitos outros não obstante, meu caro Manuel Joaquim, nos apelidarem, como aconteceu na internet de “par de jarras ou jarrões” que a esses, estendendo o perdão ao universo nos conhece, estendemos a dádiva solidária do afecto que é teu propósito de cada instante.

Cá esperamos, com aquele frenesi e impaciência com que aguardamos cada um dos teus notáveis trabalhos, e tantos já o são, as tuas anunciadas investigações – histórias – estórias sobre a Misericórdia de Loulé e o nosso amigo comum César Correia.

Para ti Manuel Joaquim e para a tua prole, sob o comando da sempre amiga Mãe Maria dos Aflitos (perdoem não anteceder por Doutora), teus estimados filhos, o Pedro (idem, idem, aspas, aspas) e a Teresa e os adorados netos, aquele propósito inesquecível pronunciado por um saudoso companheiro que Deus, prematuramente a Si chamou: “Façam o favor de serem felizes!”

 

Nota: O autor não escreveu o artigo ao abrigo do novo acordo ortográfico

 

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