Jovens espancam, roubam e tentam incendiar imigrante

As agressões foram filmadas e divulgadas nas redes sociais

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Um grupo de jovens agrediu, roubou e tentou incendiar um imigrante no centro da cidade de Olhão no final do mês de janeiro.

As agressões foram filmadas e divulgadas nas redes sociais, onde é possível ver o homem ser agredido com paus e pontapés até cair, dizendo que não tem dinheiro, em inglês.

Depois de lhe ser retirada a mochila e de continuar a pedir para pararem as agressões, o imigrante continua a ser espancado.

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Um dos agressores tentou ainda, com recurso a um isqueiro, atear fogo ao cabelo do homem, tendo sido travado a tempo por outro elemento do grupo violento.

No vídeo é ainda possível ouvir o nome de “Guedes”, que corresponde a um dos agressores.

A Polícia de Segurança Pública já abriu um inquérito para apurar a identidade dos suspeitos e a data correta deste crime público, apesar de não ter recebido qualquer queixa.

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1 COMENTÁRIO

  1. É de todos os tempos a irreverência da Juventude.
    Diria, até, que é salutar esse calor que ela nos tem trazido e com que, desde sempre, tem procurado marcar uma distinção, em relação à geração anterior, porém, sem descartar os valores que lhe eram passados e que permaneciam, como que “congelados”, durante as suas tropelias de jovens, valores que, quando adultos, haveriam de emergir para reger a sua vida de cada dia e que passariam aos seus descendentes.
    Claro que sempre houve excepções, embora muitíssimo raras, que se limitavam a confirmar a regra.

    Não defendo a postura, que não subscrevo, que, por vezes, se ouve, em como “no meu tempo é que era bom”.
    Não, de todo !
    Prefiro deixar que os factos falem por si mesmos.

    Havia, dantes, respeito, até, alguma veneração – não imposto, mas assumido – pelos mais velhos, pelos cabelos brancos, algo que, hoje em dia, tenho, por mais do que uma vez, testemunhado, como motivo de galhofa, quando não de provocação.
    Seria impensável um(a) aluno(a) agredir verbal e, muito menos, fisicamente, um professor, numa sala de aula.
    Hoje, lamentavelmente, que vemos, quando o professor procura fazer valer a sua legítima autoridade, a fim de que a restante turma não seja prejudicada por alguma “maçã podre”, que violenta a indispensável disciplina que deve existir, numa sala de aula ?
    É o papá ou a mamã ou os dois que vão à escola tirar “desforço”, junto do professor, quando não, mesmo, agredi-lo, verbal ou fisicamente, caucionando e incentivando, desse modo, o comportamento do(a) filho(a).
    É frequente vermos casos em que estes mesmos jovens, quando adultos, maltratam e desrespeitam os seus próprios pais, pois foi essa a lógica de vida que lhe foi ensinada.

    Acrescente-se, sem receio de errar, que alguns dos chefes de futuros “gangs” são recrutados, precisamente, no universo destes mesmos jovens, que, supondo-se “heróis”, perante os restantes, iniciam o seu tirocínio de violência – quando não, entre eles mesmos –, em idades cada vez mais precoces, algo que deveria preocupar os legisladores da Assembleia da República, que deveriam conferir mais poder aos professores e, acima de tudo, assimilar a “crimes públicos” as agressões de que são alvo, no sagrado exercício do seu mester de prepararam os mais novos para a sua vida futura, de modo a prevenir a sua presente e total desprotecção legal.
    Pelo contrário, as soluções que são encontradas para reverter estas situações merecem um sorriso irónico.
    A prova de que são totalmente inconsequentes e inócuas é dada pelo constante agravamento das situações no terreno.
    A própria Justiça, na sua interpretação enviesada dos chamados “Direitos Humanos” favorece, muitas vezes, nas suas sentenças, o prevaricador e a continuação da completa falta de disciplina nas salas de aula deste país, parecendo que os professores não são também cidadãos de pleno direito e sujeitos destinatários e beneficiários desses mesmos “Direitos Humanos”.

    O panorama oferecido a todos os que se inquietam com estes temas é a profunda preocupação de uma sociedade deslizando, alegremente, num plano inclinado, em movimento uniformemente acelerado, em direcção a uma degradação, cada vez mais visível e irreversível.

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