Julian Assange livra-se de investigação por agressões sexuais

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O fundador da WikiLeaks, Julian Assange

Julian Assange, fundador da WikiLeaks, já não terá de responder pelas suspeitas de agressão sexual. O Ministério Público da Suécia anunciou esta quinta-feira que o inquérito foi arquivado. No entanto, o australiano de 44 anos, continua a ser investigado por um alegado caso de violação.

“Julian Assange manteve-se voluntariamente longe da justiça, refugiando-se na embaixada equatoriana (em Londres). Passado o prazo de prescrição de algumas das acusações, vejo-me obrigada a arquivar a investigação”, justificou a procuradora Marianne Ny num comunicado divulgado em Estocolmo, citado pela agência Lusa.

Um mandato de detenção de Julian Assange foi emitido em novembro de 2010, depois de duas mulheres de nacionalidade sueca o acusarem de agressões sexuais. O australiano sempre disse ser inocente, garantindo que as relações sexuais com as queixosas foram consentidas.

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Assange esgotou todos os recursos e desde junho de 2012 que está refugiado na embaixada do Equador no Reino Unido.

Até agora, nunca foi ouvido pelas autoridades suecas. O fundador da WikiLeaks diz que a culpa de isso não ter acontecido é da procuradora Marianne Ny, mas esta diz que o contrário.

“Desde o início que propus soluções simples. Venha à embaixada e recolha o meu depoimento ou prometa não me extraditar para os Estados Unidos. Essa funcionária sueca recusou as duas. Recusou inclusivamente um depoimento por escrito”, afirmou Assange em comunicado.

Já a procuradora garante que “desde o outono de 2010 que tento obter o direito de uma audição com Julian Assange, mas ele esquivou-se sempre”. O fundador da WikiLeaks justifica que se recusa ir a Estocolmo por temer ser extraditado para os Estados Unidos, onde o querem julgar pela divulgação de milhares de documentos diplomáticos e militares confidenciais.

Apesar de se ter livrado de parte de suspeitas, Julian Assange continua sob o olhar atento do Ministério Público da Suécia. Relativamente à acusação de violação, “o inquérito preliminar prossegue”. Neste caso, o alegado crime só prescreve dentro de cinco anos – em agosto de 2020.

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