Juros da dívida disparam

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Juros da dívida soberana portuguesa lideram as subidas nos PIIGS. Juros a 5 anos abrem em 8,36%. Maior subida é nos juros a 3 anos, que já estão acima dos juros a 10 anos.

No dia seguinte ao pedido de demissão do primeiro-ministro e quando se adensam núvens sobre os resultados que sairão da cimeira da União Europeia (UE) hoje e amanhã, as yields (juros implícitos) das Obrigações do Tesouro (OT) portuguesas no mercado secundário dispararam hoje na abertura, segundo dados da Bloomberg.

A maior subida está a verificar-se nos juros relativos às OT com maturidades a 3 anos que já subiram para 7,87%, um nível acima dos juros para as OT a dez anos, os mais mediáticos até há um mês atrás. Estes últimos situam-se, agora, nos 7,71%.

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A segunda maior subida está a verificar-se nos juros relativos às OT com maturidades a 2 anos, que subiram para os 6,86%.

Finalmente, os juros das OT a 5 anos estão em 8,36%, continuando a escalada.

Cimeira toldada

Estas subidas estão a liderar os aumentos nas yields no conjunto do grupo dos países da zona euro em situação mais crítica conhecidos pelo acrónimo de PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Espanha e Grécia).

Segundo os analistas da Eurointelligence, a própria cimeira da União Europeia, que se inicia hoje, está toldada não só pela crise política portuguesa, mas também pelo impasse na renegociação do Memorando de Entendimento com a Irlanda (que, recentemente, elegeu um novo governo de coligação), bem como pelas divergências internas notórias na Alemanha e a provável oposição da Finlândia (que vai a votos em abril) ao acordo que tem sido negociado durante este mês.

JA/Rede Expresso
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