O balanço inicial do exercício AEROFARO’11 que testou o plano prévio de intervenção e o plano de emergência para o Aeroporto Internacional de Faro na passada semana foi positivo, segundo afirmaram tanto a Governadora Civil de Faro como o diretor do Aeroporto e o comandante distrital de operações de socorro.
Os relatórios finais de todos os intervenientes vão ser compilados durante uma reunião que está marcada para o dia 28 deste mês e a sessão pública de apresentação das conclusões realizar-se-á a 15 de março.
Intitulada “As lições aprendidas” esta sessão realiza-se no Aeroporto, pelas 10h00 altura em que será feita uma exposição mais precisa de todos os pontos em que a atuação dos diversos agentes intervenientes deve ser melhorada.
Em declarações ao JA, o comandante distrital das operações de socorro, Vaz Pinto, diz que o facto do exercício ter ocorrido “só por si já foi um êxito” e diz não ter dúvidas de que é preciso continuar a testar e a exercitar para que numa situação de emergência todos os efeitos das ocorrências sejam minimizados.
“É uma oportunidade para aprendermos e evoluirmos. Para que cada unidade possa perceber a sua capacidade”, comentou admitindo que o exercício permitiu identificar algumas deficiências que noutras circunstâncias não seria detectadas.
Importa recordar que este simulacro teve como cenário um acidente com uma aeronave da companhia fictícia ‘Fake Airlines’, com 30 passageiros e cinco tripulantes a bordo, que efetua uma aterragem de emergência devido a uma avaria no trem de nariz. Depois de sair da pista o avião fica partido em duas secções, incendiando-se.
Cinco mortes, cinco feridos graves e 10 ligeiros foi o balanço deste acidente simulado, que envolveu 17 entidades, 68 veículos, 226 operacionais e um helicóptero da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
“O que verificámos é (…)