Líder social-democrata admite “dialogar” com Merkel

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Depois de ter conseguido o apoio dos alemães, mas sem alcançar uma maioria absoluta, a chanceler tem pela frente a maratona em busca de uma coligação.

Angela Merkel passou no teste das eleições na Alemanha, com o melhor resultado da CDU em mais de duas décadas, ainda que com a crise na zona euro como pano de fundo. Agora, terá pela frente a tarefa de reunir o apoio dos rivais de centro-esquerda para mantê-la no poder. A chanceler está “aberta” a uma coligação e o partido Social Democrata (SPD), que obteve o segundo lugar do escrutínio, já abriu o caminho a conversações.

“Existe uma procura para uma possível formação de governo e o resultado está em aberto, afirmou o presidente do SPD Sigmar Gabriel, acrescentando que o partido não recusará um eventual convite de Merkel para dialogar.

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Todavia, o dirigente descarta um acordo “automático” para partilhar o poder. Alguns membros do SPD estão relutantes em repetir a “grande coligação” selada entre 2005 e 2009, aquando do primeiro mandato de Merkel.

O partido conservador da chanceler alemã não conseguiu a maioria absoluta e Merkel que reconheceu ontem à noite a complexidade do desafio em procurar alianças, admitiu já ter feito um primeiro contacto com o SPD – que irá reunir os seus dirigentes na sexta-feira -, mas não exclui negociações com outros outros potenciais parceiros.

Raquel Pinto (Rede Expresso)
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