Nos últimos meses, a Câmara Municipal de Loulé tem vindo a reforçar a programação da Unidade Móvel de Saúde do Concelho de Loulé, alargando a área, a periodicidade e o âmbito da sua intervenção, por forma a melhorar o atendimento nas áreas da prevenção e prestação de cuidados básicos às populações isoladas.
Assim, a ampliação da área de ação desta Unidade Móvel e a criação de novos trajetos permitiram levar este serviço de saúde a mais pessoas, em zonas mais afastadas das sedes de freguesia.
Por outro lado, foram criados ciclos de visita que possibilitam uma programação atempada das mesmas. Após cada ciclo é feito um balanço pelos técnicos e presidentes das Juntas de freguesia.
Até ao dia 25 de setembro, termo do terceiro ciclo de visitas, foram atendidas 4530 pessoas, numa média de 50 utentes por dia, com uma tendência de subida do número de pessoas que são atendidas nesta Unidade Móvel.
A Unidade Móvel de Saúde do Concelho de Loulé foi inaugurada em 2002, tendo sido retomada e reformulada em maio de 2014, passando a funcionar com um novo esquema de visitas. É uma viatura que se destina a prestar apoio aos cuidados primários de saúde à população periférica, com especial incidência zonas rurais do interior do Concelho, como complemento aos serviços de saúde, nomeadamente no que diz respeito aos diagnósticos mais elementares como o controlo da tensão, rimo cardíaco, colesterol, diabetes ou cuidados básicos de enfermagem.
Os serviços da Unidade Móvel de Saúde atuam também ao nível do encaminhamento para um médico de família, para o INEM e aconselhamento de diversa ordem aos doentes. O despiste ao nível da doença do foro psicológico é outra das áreas de atuação.
Atualmente, esta Unidade percorre as nove freguesias do Concelho, em 32 circuitos, sendo que 20 dos locais encontram-se a norte da cidade de Loulé, nas zonas rurais do interior.
Tem por objetivos permitir o descongestionamento das consultas nos centros de saúde do Concelho de Loulé e a diminuição do número de pessoas que diariamente solicitam ambulâncias. Por outro lado, é uma forma de evitar que os utentes, na sua maioria idosos, tenham de se deslocar às sedes de freguesia.
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