No dia 16 de novembro, nas instalações do Serviço Municipal de Proteção Civil, Segurança e Floretas, decorreu a reunião da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios do município de Loulé, momento em que foi feito o balanço da época dos incêndios rurais no concelho em 2022, ano em que houve a maior área ardida neste território desde 2004.
Estas conclusões foram, assim, apresentadas numa reunião presidida pelo autarca Vítor Aleixo, tendo sido realizadas várias apresentações sobre o trabalho desenvolvido no patamar municipal e os resultados alcançados, desde a fase de planeamento, sensibilização e informação pública, prevenção, vigilância e combate a incêndios rurais.
Para além da vigilância levada a cabo pelo Serviço Municipal de Proteção Civil, em conjunto com as juntas de freguesias e associações e clubes de caçadores, a autarquia explica que houve um reforço durante o período em que foi decretada situação de contingência, por forma a aumentar o empenhamento dos operacionais no terreno.
Por outro lado, este ano a autarquia reforçou o seu dispositivo através da inauguração da Unidade Avançada de Proteção Civil de Loulé, estrutura localizada estrategicamente para apoiar e reforçar a defesa da floresta contra os incêndios rurais na Serra do Caldeirão. Pela primeira vez, entre 20 de junho e 2 de outubro, dois elementos do destacamento de cavalaria da GNR fizeram o patrulhamento florestal diário entre as freguesias de Salir e do Ameixial, contribuindo assim para a prevenção de incêndios.
De acordo com os responsáveis municipais, “é necessário ter consciência de que o aumento das temperaturas e a mudança do clima potenciam a ocorrência cada vez mais frequente de fenómenos naturais extremos”.