Maior quota para sardinha pode gerar mais valor em articulação com conserveiras, diz ministra

Para Maria do Céu Antunes, este incremento pode permitir gerar valor acrescentado em parceria com o setor conserveiro

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A ministra da Agricultura e da Alimentação congratulou-se, recentemente, com o aumento da quota para a pesca da sardinha para perto de 37.000 toneladas, apontando para a possibilidade de um valor acrescentado numa articulação com o setor conserveiro.

Numa audição regimental no parlamento, Maria do Céu Antunes registou que há condições para o início da campanha em maio, “como era expectável”, tendo elogiado os “avanços científicos” e o trabalho do setor.

Sobre o setor, a ministra da Agricultura assinalou que, durante uns anos, este teve de “pescar menos para dar capacidade” aos ‘stocks’ biológicos “de se reporem e de atingirem o máximo de sustentabilidade”.

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“Estamos neste momento em condições de poder avançar de forma muito significativa, com uma quota maior para a pesca da sardinha”, acrescentou.

Na Comissão de Agricultura e Pescas esteve, também, a secretária de Estado das Pescas, Teresa Coelho, que assinalou a subida da quota de pesca de sardinha de 29.400 toneladas em 2022 para cerca de 37.000 toneladas em 2023.

Para Maria do Céu Antunes, este incremento pode permitir gerar valor acrescentado em parceria com o setor conserveiro.

“Estamos a fazer um trabalho (…) de articulação com o setor conserveiro para que haja um canal expedito para absorver esta sardinha que agora vai ser pescada em maior quantidade, e com base nisso podemos ter aqui um valor acrescentado, que é a transformação deste produto, que, como todos sabem, tem um potencial muito grande”, defendeu a governante.

Maria do Céu Antunes remeteu para a importância da sardinha em conserva ao nível das exportações e do consumo.

Recentemente, o presidente da Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe (ANICP), José Maria Freitas, detalhou que as negociações com as organizações de produtores pretendem que a indústria tenha garantias de abastecimento e não necessite de importar.

Por sua vez, as organizações de produtores garantem o escoamento das pescas.

Os setores pretendem, assim, “encontrar uma quantidade significativa de sardinha que se destina à industria nacional, a um preço satisfatório”.

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