Mais protestos contra encerramento de escolas, desta vez em Faro

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Os pais dos alunos juntaram-se ao protesto organizado pelo Sindicato de Professores da Zona Sul

O Sindicato de Professores da Zona Sul (SPZS), afeto à FENPROF, voltou a manifestar-se esta sexta-feira contra o encerramento de escolas, desta vez junto à Escola do 1º Ciclo da Ilha do Ancão (Praia de Faro), tal como já tinha acontecido ontem em Odeleite (Castro Marim) e Marmelete (Monchique).

Aquele estabelecimento de ensino é outra das escolas do distrito de Faro que pertence à lista que o Ministério de Educação e Ciência (MEC) enviou para a Associação Nacional de Municípios Portugueses na semana passada.

Dezenas de pais e encarregados de educação, vereador da Câmara Municipal de Faro eleito pela CDU e população em geral uniram-se aos protestos que reivindicam o não encerramento da escola, já que “esta faz falta à povoação, e em especial às crianças, e sempre tem tido o número máximo de alunos fixado por lei”, garantem os sindicalistas e a comunidade escolar.

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Esta escola é descrita pelos pais e encarregados de educação como “um estabelecimento onde é excelente a qualidade de ensino, bem como a ligação à comunidade onde está inserida”.

“Uma das grandes dúvidas que permanece é saber porque é que diversas entidades (Câmara Municipal de Faro, Delegação Regional da Educação) afirmam não haver motivos de preocupação pois existem ‘garantias’ que não irá encerrar, mas, contudo, continua a fazer parte da lista do MEC das escolas em situação de encerramento”, questinaram os manifestantes.

Na ação foram recolhidas assinaturas para o abaixo-assinado promovido pelo SPZS, que será enviado ao respetivo agrupamento de escolas, Associação de Pais e Encarregados de Educação de Montenegro, Junta de Freguesia de Montenegro, Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Faro, grupos parlamentares da Assembleia da República, Ministério da Educação e Ciência, Primeiro-ministro e Presidente da República.

Tal como já tinha acontecido ontem em Odeleite e Marmelete, os signatários do abaixo-assinado exigem que o encerramento das escolas “seja resultado das decisões assumidas e homologadas nas Cartas Educativas, único instrumento legal de planeamento neste domínio”.

Exigem que o encerramento das escolas não seja feito de forma administrativa mas, sim, envolvendo todo a comunidade. Exigem, ainda que o reordenamento da rede escolar não passe pelo emparcelamento de estabelecimentos de ensino.

Os participantes garantiram que irão realizar novas formas de protesto em defesa do não encerramento da Escola da Praia de Faro.

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