Mais um escândalo no ciclismo: Sérgio Ribeiro suspenso por 12 anos

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Sérgio Ribeiro representou a Efapel-Grassdrive (antiga Barbot-Efapel), antes de ingressar no Louletano

O ciclista Sérgio Ribeiro, que representa a formação algarvia Louletano/Dunas Douradas, foi suspenso de toda a atividade por 12 anos, devido a irregularidades no passaporte biológico.

Os órgãos de comunicação nacionais, desportivos e generalistas, falam mesmo do “mais duro golpe vivido pelo ciclismo português” desde o positivo de Nuno Ribeiro na Volta a Portugal 2009 e do consequente “caso Liberty”.

Com esta pesada pena do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Ciclismo, o ciclista, de 32 anos, termina a sua carreira da pior forma, pois só poderia voltar a competir em 2025.

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Sérgio Ribeiro já tinha sido suspenso em 2007, e durante dois anos, devido a um positivo por EPO. O facto de ser reincidente acabaria por contribuir para que o Conselho de Disciplina da FPC decidisse agora por uma pena tão pesada, à qual se junta uma multa de 2.800 euros.

Aquele conselho de disciplina decidiu, ainda, retirar ao ciclista tudo o que este conquistou desde janeiro de 2011. Sérgio Ribeiro perde, assim, os dois títulos de “Ciclista do Ano” (2011 e 2012), o prémio da regularidade da Volta a Portugal de 2011, as três etapas, o sexto e o sétimo lugares da classificação geral da mesma prova, bem como a etapa do Troféu Joaquim Agostinho que tinha conquistado já este ano.

Reincidente

Sérgio Ribeiro, natural de Matosinhos, começou a carreira na ACS-Vila do Conde, transferindo-se depois para a Barbot. Em 2007 representou o Benfica, mas acabria por ser despedido devido à referida análise positiva por EPO.

Cumpriu dois anos de suspensão e regressou à Barbot em 2009. Antes de se mudar para o Algarve, este ano, representou a Efapel-Glassdrive, onde corria na altura em que foi detétado o primeiro resultado anómalo no seu passaporte biológivco, em 2011.

O que é o passaporte biológico?

O método de deteção de “doping” designado por passaporte biológico consiste em análises regulares ao sangue dos desportistas, de forma atraçar o seu perfil.

“É a diferença entre termos uma fotografia e um filme. Se um atleta utilizar EPO hoje, passadas 24 horas ele não tem EPO na urina. Mas ao usá-la, vai aumentar a produção de glóbulos vermelhos, que têm uma vida de 120 dias. Quer dizer que ao longo de quatro meses, se lhe fizermos uma análise ao sangue, vamos encontrar o reflexo do que ele tomou”, explicou o presidente da Autoridade Antidopagem de Portugal, Luís Horta, em delarações ao diário Público.

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