Os mariscadores da Ria Formosa foram apresentados a um novo método industrial de tratamento de ostras designado por “on the half shell”, ou seja, na meia concha. O método foi explicado por Bill Dewey, da Taylor Shellfish, a maior empresa norte-americana de aquacultura de bivalves, sediada em Puget Sound, Washington.
O processo consiste na apanha da ostra e tratamento. Posteriormente, as conchas são separadas e passam por um processo de conservação com recurso a azoto líquido e tratamentos de água doce e salgada que visam permitir a preservação das qualidades nutritivas e beleza exterior das ostras.
De acordo com o representante norte-americano, a empresa já tem um século e exporta a maior parte da produção de ostras em meia concha para os países do Extremo Oriente.
Este encontro foi proporcionado pela Sociedade Polis Litoral Ria Formosa em parceria com o Instituto do Mar e do IPIMAR e contemplou ainda a reflexão e debate sobre outros temas. Intitulado FORWARD-COEXIST, este workshop teve como objetivo principal colocar a Ria Formosa em articulação clara com o COEXIST, um projeto europeu em vigor até 2013 e que conta com um orçamento comunitário de três milhões de euros.
O COEXIST pretende avaliar o desempenho de ferramentas de planeamento marinho, particularmente para o equilíbrio entre aquacultura e pescas ao mesmo tempo que analisa a melhor forma de conciliar estas atividades com o turismo, a extração de sal e a energia eólica no mar.