Há 50 anos, a terra tremeu e o país entrou em pânico. No Algarve – a zona mais atingida pelo sismo de 1969 – a população saiu à rua de madrugada, assustada com o abalo. As manchetes dos jornais da época davam conta disso mesmo. Os efeitos do sismo mais forte a atingir Portugal no século XX estará patente, a partir de hoje, em Albufeira. O objetivo é passar um “alerta” às novas gerações
Uma exposição fotográfica e documental sobre os efeitos do sismo de 1969, o mais forte a atingir Portugal no século XX, vai estar patente, de 1 a 17 de agosto, no Museu Municipal de Arqueologia de Albufeira, podendo ser visitada de terça-feira a domingo, das 9h30 às 17h30.
A inauguração, que está marcada para esta quinta-feira, dia 1 de agosto, pelas 17h00, conta com a presença de Arménio Aleluia, Victor de Sousa e Marcos Bila, que irão partilhar as suas memórias sobre o sismo que causou estragos avultados, sobretudo na região do Algarve.
‘28 de Fevereiro de 1969, Memórias do Sismo’ revela memórias do violento sismo que há 50 anos provocou a morte de mais de uma dezena de pessoas e a destruição de vários edifícios no Algarve. O sismo – que alcançou uma magnitude de 7,9 na escala de Richter e teve epicentro a 200 quilómetros de Sagres – provocou ainda cortes nas telecomunicações e no fornecimento de energia elétrica.
“Eram 3h42 da madrugada do dia 28 de fevereiro de 1969, quando Portugal foi despertado por um forte sismo. A vibração durou alguns minutos, tendo causado estragos acentuados, sobretudo no Algarve, e mais de uma dezena de vítimas, muitas delas por comoção”, noticiaram os jornais da época, que ocuparam as primeiras páginas durante vários dias com este trágico evento…
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