Miguel Freitas alerta para desafios de 2011 e pede mais garra

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Miguel Freitas, líder do PS Algarve

Regionalização, portagens, Hospital Central e Economia vão dominar trabalho do PS Algarve.
Os socialistas algarvios reuniram, no final da passada semana, para o tradicional encontro de início do ano altura que o líder Miguel Freitas aproveitou para dar algumas indicações do trabalho que há para realizar este ano e alguns recados aos partidos da oposição. A defesa da implementação da regionalização e da não implementação de portagens na Via do Infante sem que esteja concluída a requalificação da EN 125 são objetivos que Miguel Freitas garante que são para continuar a defender este ano. Por outro lado, sublinha a determinação do Governo na construção do Hospital Central do Algarve e sublinha a necessidade imperiosa de criar uma plataforma regional que reúna as forças vivas da região e que permitam pensar a economia regional e o problema do desemprego.
Perante uma sala repleta de socialistas algarvios, Miguel Freitas admite que este é um ano particularmente difícil para o partido e para o Governo. “Este ano o PS está à prova, tanto nas suas opções, como sua capacidade de concretização política, pois são precisos resultados, sem nenhuma margem de erro”, referiu. Uma eficácia que tem de ser inquestionável ou não estivesse do outro lado da “barricada”: “uma direita cujo único objetivo é chegar ao poder e uma esquerda que protesta apenas para capitalizar dificuldades e descontentamentos”.
“A tudo isto, o PS tem de resistir, sempre com os olhos postos no País”, frisou Miguel Freitas perante várias dezenas de dirigentes socialistas reunidos num encontro onde, apesar de reconhecer as dificuldades atuais com que o País e a região se defrontam, apelou à coesão de esforços vindos dos mais diversos quadrantes políticos e sociais, que permita aplicar um verdadeiro choque de adrenalina ao Algarve.
“O Algarve tem de reagir. Inicia-se agora a discussão da futura política de coesão e de desenvolvimento regional e não podemos ficar de fora do essencial dos fundos comunitários que chegarão a Portugal em 2013 até 2020”, frisou Miguel Freitas, para defender um conjunto de soluções que mobilizem as forças internas da região.
Não esquecendo o atual momento nacional em que se prepara a eleição do Presidente da República, Miguel Freitas frisou o apoio à candidatura de Manuel Alegre. Mostrando-se com dúvidas sobre as verdadeiras intenções de Cavaco Silva quanto à sua participação numa eventual crise política, Miguel Freitas afirmou: “Temos de eleger outro Presidente da República e Manuel Alegre será, certamente, o candidato da estabilidade, aquele que tem valores democráticos mais arreigados, não foge às questões incómodas, não esconde o que não concorda e com grande sentido institucional defende os valores da esquerda moderna e da economia social de mercado”.

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