O líder do PS do Algarve, Miguel Freitas, criticou a proposta de suspender as parcerias público-privadas apresentada pelo PSD para viabilizar o Orçamento de Estado de 2011, por considerar que ameaça a construção do Hospital Central do Algarve.
“O PSD faz uma proposta redonda e cega sobre a suspensão das parcerias público-privadas para viabilizar o Orçamento de Estado, sem nenhuma distinção e sem atender a nenhum critério de prioridade, o que na realidade significa não avançar com o Hospital Central do Algarve”, afirmou o dirigente do partido e também deputado.
Miguel Freitas defende que o novo hospital “não tem qualquer impacto orçamental nos próximos anos” apelou ao PSD para que “tenha bom senso e seja capaz de distinguir o essencial da questão, nomeadamente a importância de não interromper as parcerias na área da saúde”.
O líder socialista frisou que o Hospital Central do Algarve “está em fase final de concurso” e a adjudicação está “prevista para o início do próximo ano, cumprindo-se assim o programa e os calendários referentes à obra”.
De acordo com o deputado, o hospital deverá estar construído em 2013 e até lá não terá qualquer impacto orçamental por se tratar de uma parceria público-privada.