Miguel Oliveira acredita numa boa corrida apesar de partir em 17.º

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“Hoje foi um bocadinho melhor para nós, principalmente na Q1, em que tivemos um pouco mais de velocidade, mas não a suficiente. Vamos ver esta noite o que podemos fazer. A Tech3 foi um pouco mais rápida, podemos melhorar algo. Ainda acredito que posso fazer uma boa corrida, vou aplicar toda a minha energia nesse sentido, até ao fim da corrida”, afirmou Miguel Oliveira. 

Miguel Oliveira falhou a presença na fase final da qualificação (Q2) – reservada aos 10 mais rápidos nos três primeiros treinos e aos dois melhores da primeira fase de qualificação –, após ter sido o 15.º classificado nos ensaios. 

O piloto natural de Almada, vencedor da primeira corrida de MotoGP em Portimão, em 2020, cumpriu a sua melhor volta na qualificação em 01.39,624, imediatamente atrás do italiano Valentino Rossi (Yamaha), sete vezes campeão da categoria ‘rainha’, que foi dois centésimos de segundo mais rápido do que Oliveira. 

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O espanhol Iker Lecuona (KTM) vai partir da 10.ª posição, depois de ter sido um dos ‘repescados’ para a Q2, com o tempo de 01.39,171, podendo ser útil para a melhoria da mota da equipa de fábrica. 

“Há troca de informação com a Tech3, é por isso que há duas equipas na grelha, para eles terem os nossos contributos e os deles nos ajudarem”, vincou Miguel Oliveira, 10.º classificado do Mundial, com 92 pontos, mais um do que o espanhol Alex Rins (Suzuki), que vai arrancar do 11.º lugar. 

Em conferência de imprensa, o piloto natural de Almada admitiu que a manutenção do pneu dianteiro de 2020, que já não está disponível, “podia melhorar” o desempenho da mota, mas não resolver. 

“É frustrante porque não conseguimos alcançar os mesmos registos e é isso que estamos a tentar analisar”, sublinhou. 

Miguel Oliveira lamentou a falta de competitividade da sua KTM, mas salvaguardou as tentativas feitas ao longo do ano para melhorar, lamentando que a mota não “permita desafiar as posições pretendidas”. 

“Quando não estamos em boas posições, queremos sempre fazer coisas diferentes. Não foi por não termos tentado que não melhorámos”, vincou o português. 

Na corrida anterior, em Misano, em Itália, o português, vencedor de uma corrida e duas vezes segundo classificado em 2021, caiu a cinco voltas do final, quando seguia na quarta posição, à frente do francês Fabio Quartararo (Yamaha). 

“Numa grelha apertada, tanto podes estar no topo, como estar no fundo”, concluiu Miguel Oliveira. 

O italiano Francesco Bagnaia (Ducati), segundo na classificação de pilotos, atrás de Quartararo, que já assegurou o título mundial, conquistou a ‘pole position’ para o Grande Prémio do Algarve de MotoGP, cuja partida está marcada para domingo, às 13:00. 

O australiano Jack Miller (Ducati) e o espanhol Joan Mir (Suzuki), campeão do mundo em 2020, vão partir da segunda e da terceira posições, respetivamente, enquanto Quartararo, vencedor em abril do Grande Prémio de Portugal, também disputado na ‘montanha-russa’ algarvia, vai arrancar do sétimo. 

Valentino Rossi sente que tem de ser rápido para se divertir 

O italiano Valentino Rossi (Yamaha) apontou hoje como objetivo terminar entre os 10 primeiros o Grande Prémio do Algarve de MotoGP, a sua penúltima corrida na categoria rainha do motociclismo de velocidade, ambicionando ser rápido para se divertir. 

“O resultado é muito importante para a diversão. Um resultado decente, uma boa corrida, permite divertir-nos, mas temos de nos sentir rápidos. Em Misano [em Itália, onde foi disputada a anterior prova] não foi muito mau. Vou tentar chegar alguns pontos, mas vai depender do tipo de corrida. O objetivo vai ser chegar aos 10 primeiros”, afirmou ‘Il Dottore’. 

Em conferência de imprensa, o veterano piloto de 42 anos, nove vezes campeão do mundo, sete delas da categoria ‘rainha’ do motociclismo de velocidade, foi instintivo a indicar o favorito para vencer a segunda corrida algarvia do ano, o seu compatriota Francesco Bagnaia (Ducati). 

“O Bagnaia é o homem mais rápido do fim de semana, tal como foi em Misano. Acho que pode ganhar amanhã [no domingo]”, frisou Rossi. 

O italiano vai ocupar o 16.º lugar da grelha de partida para a prova marcada para as 13:00, imediatamente à frente de Miguel Oliveira (KTM), depois de ter terminado a qualificação em 01.39,604 minutos, menos 0,02 segundos do que o português.  

“Hoje foi melhor do que ontem [na sexta-feira], estive mais competitivo. Esta tarde melhorámos o equilíbrio, os pneus e as condições da pista também foram melhores. Fiz uma volta decente, fiquei a menos de um segundo da ‘pole position’. Não estou muito preocupado com o ritmo, o problema é que somos 16.ºs”, resumiu. 

Rossi ocupa o 21.º lugar do Mundial de pilotos, com 35 pontos, tendo subido pela última vez ao pódio em 26 de julho de 2020, quando terminou em terceiro o Grande Prémio da Andaluzia, em Jerez de la Frontera, enquanto a última vitória ocorreu em Assen, nos Países Baixos, em 25 de junho de 2017.  

O italiano, sete vezes campeão da principal categoria (um em 500cc e seis em MotoGP), uma em 250cc e outra em 125cc, é o ‘rei’ das corridas portuguesas motociclismo de velocidade, somando cinco triunfos no autódromo do Estoril, em 2001, 2002, 2003, 2004 e 2007. 

‘Il Dottore’ vai pôr um ponto final na carreira na última corrida da temporada, em 14 de novembro, em Valência. 

Líderes das categorias secundárias batidos na qualificação 

O australiano Remy Gardner (Kalex) e o espanhol Pedro Acosta (KTM), líderes dos Mundiais de Moto2 e Moto3, respetivamente, foram hoje batidos na qualificação para as corridas de domingo do Grande Prémio do Algarve de motociclismo de velocidade. 

Na segunda categoria, o espanhol Raúl Fernandez (Kalex), segundo no campeonato, a 18 pontos de Gardner, foi o mais rápido, em 01.42,101 minutos, gastando menos 0,269 segundos do que o australiano e seu companheiro de equipa. 

Aos 23 anos, o filho de Wayne Gardner, antigo campeão mundial de 500cc, pode assegurar o título de campeão da categoria em 2021 se vencer no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão, onde, no ano passado, conseguiu a primeira vitória na carreira, e Fernandez termine abaixo do segundo lugar. 

O madrileno enfrenta a ‘montanha-russa’ algarvia, onde também se estreou a vencer, em abril último, depois de ter sofrido uma queda na corrida anterior, em Misano, em Itália. 

Em Moto3, o espanhol Pedro Acosta (KTM), que lidera o campeonato com 21 pontos de vantagem sobre o italiano Dennis Foggia (Honda), não foi além do 14.º tempo na qualificação, em 1.47,986, a 0,712 segundos do seu compatriota Sergio Garcia (Gas Gas), que arrebatou a ‘pole position’. 

A Acosta, de 17 anos, basta o triunfo no AIA para se tornar no primeiro estreante a sagrar-se campeão da classe mais baixa desde o italiano Loris Capirossi em 1990. 

A corrida de Moto3 do Grande Prémio do Algarve, 17.ª e penúltima prova do Mundial de motociclismo de velocidade, tem início marcado para as 11:20, enquanto a de Moto2 está prevista para as 14:30, depois da prova de MotoGP, às 13:00. 

Os campeonatos do mundo vão terminar em Valência, em Espanha, no dia 14 de novembro. 

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