O incêndio que começou à hora de almoço de sexta-feira na serra de Monchique continua descontrolado. Nas últimas horas, o vento forte tem provocado várias reativações.
Neste momento, as situações mais preocupantes são as zonas a sul da Nave, em direção a Casais, e na zona da barragem de Odelouca.
Esta manhã, os meios de combate às chamas foram reforçados. Neste momento, estão cerca de 1100 operacionais no terreno, apoiados por 340 viaturas e 12 meios aéreos (sete aviões e cinco helicópteros).
Uma impressionante nuvem de fumo gigante cobre toda a serra até ao litoral.
Os habitantes já falam que este incêndio é “pior” em relação ao de 2003, que demorou cerca de dez dias a ser dominado pelos bombeiros.
Várias estradas estão cortadas ao trânsito, nomeadamente as que ligam a vila de Monchique à Fóia, à Nave e a São Marcos da Serra, assim como a que liga a Portela da Viúva à Foz do Besteiro.
No último balanço feito pela Proteção Civil, o número de assistências médicas a pessoas na sequência do incêndio subiu para 95, dos quais, 66 são pessoas que apenas receberam assistência e 29 são feridos. A vítima que inspira mais cuidados é uma septuagenária que sofreu queimaduras e que está no Hospital de São José, em Lisboa.
NC|JA