Movimento “Com Faro no Coração” qualifica de “tsunami” plano de reequilíbrio financeiro da autarquia

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O movimento cívico “Com Faro no Coração” qualificou hoje o plano de reequilíbrio financeiro proposto pelo autarca Macário Correia como um “tsunami”, alertando que se for aprovado vai levar Faro ao “período mais negro” do pós 25 de Abril.

“Se for aprovado o muito mau plano de reequilíbrio financeiro apresentado pelo presidente e maioria, Faro entrará no período mais negro do pós 25 de Abril, com prolongado declínio”, estimou o líder do movimento “Com Faro no Coração” (CFC), o ex-presidente da Câmara de Faro, José Vitorino.

Em conferência de imprensa, José Vitorino afirmou que o plano de reequilíbrio financeiro revela “incompetência” e que os 48 milhões de euros que vão ser pedidos à banca “custarão à Câmara de Faro cerca de 100 milhões de euros” durante os próximos 20 anos.

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O movimento CFC defendeu um plano de reestruturação financeira que pague aos fornecedores e outros credores.

“Há soluções equilibradas com um misto de vários tipos de operações financeiras e assentando em decisões de fundo sobre os ruinosos elefantes brancos – Parque das Cidades/Estádio, Mercado Municipal, entre outros -, em sentido contrário ao reforço de capital que a Câmara vai fazer. Porque o dinheiro está muito caro, o empréstimo deveria ser do mais baixo montante possível”, defendeu.

José Vitorino lamentou também que o plano de reequilíbrio a 20 anos não tenha sido posto em consulta “pelo menos pelas forças autárquicas da oposição como é de lei” e criticou o facto de a Assembleia Municipal só ter tido acesso ao documento para análise seis dias úteis da reunião.

A Assembleia Municipal de Faro reúne-se hoje à noite e vai votar o plano de reequilíbrio financeiro.

JA/AL

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