Natação: Federação reconhece trabalho desenvolvido no Náutico do Guadiana

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(Foto: Virgílio Afonso)

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Federação Portuguesa de Natação reconhece o trabalho desenvolvido no clube e nas piscinas municipais de Vila Real de Santo António, deixando-o a um pequeno passo da “excelência”

DOMINGOS VIEGAS

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A escola de natação do Clube Náutico de Guadiana, de Vila Real de Santo António, acaba de ser distinguida pela Federação Portuguesa de Natação com o certificado “Qualidade Nível 2”, um galardão que coloca o clube no escalão intermédio em termos de qualidade mas a um pequeno passo do Nível 3, ou seja, da excelência.

A Federação reconhece, assim, a “qualidade pedagógica, didática e de gestão da piscina” e os responsáveis do clube acreditam que, brevemente, a aprendizagem da natação e as piscinas da cidade pombalina serão reconhecidas com o nível de excelência. É que “falta apenas limar algumas arestas”, explica o presidente do Náutico, Joaquim Martins.

“Só não estamos já no Nível 3 devido a algumas lacunas na organização interna das piscinas, a qual é da responsabilidade da câmara municipal, que é a proprietária. Já temos agendada uma reunião com representantes da autarquia e da federação, para corrigir essas situações e acredito que, brevemente, vamos atingir o nível mais alto em termos de qualidade”, acrescenta o dirigente.

As piscinas municipais de Vila Real de Santo António foram inauguradas no dia 13 de maio de 2007 e o CN Guadiana arrancou com a modalidade de natação quatro meses depois. As primeiras presenças em competições, ainda não oficiais, aconteceram na época 2010/2011 com o objetivo de começar a dar alguma experiência competitiva aos jovens praticantes.

Porém, pouco depois, as piscinas tiveram que ser encerradas até à resolução de alguns problemas técnicos e só reabriram em pleno na época desportiva 2012/2013, altura em que o CN Guadiana iniciou a sua participação em competições oficiais.

“Esse contratempo prejudicou o nosso trabalho de formação, mas estamos agora a iniciar a nossa quinta época e penso que estamos muito bem e no bom caminho. Afinal, estamos a concorrer com alguns clubes que já têm mais de 20 anos de atividade…”, diz Joaquim Martins.

Aliás, o facto de o clube estar na modalidade há apenas quatro temporadas dá ainda mais valor à distinção atribuída pela Federação Portuguesa de Natação: “É o resultado do excelente trabalho que o clube tem vindo a desenvolver. Acreditamos no trabalho da nossa jovem equipa técnica e sabemos que melhores dias virão”, refere o presidente do Náutico.

Atualmente há cerca de 300 pessoas a praticar natação na escola do clube, 60 das quais são jovens inscritos nos grupos de pré-competição, cadetes, infantis, juvenis, juniores e seniores (masculinos e femininos). Existem mais cerca de 150 nadadores, entre os 4 e os 12 anos, divididos por três níveis de adptação ao meio aquático (AMA). Há ainda as disciplinas de aquafitness, combifitness, hidroterapia e natação para jovens e adultos, com cerca de 100 praticantes a partir dos 14 anos.

“Vamos fazendo o nosso trabalho com calma e com os pés assentes no chão, alheios a qualquer tipo de pressão, sem fazer barulhos e acreditando no ditado popular que diz: ‘devagar vai-se ao longe’”, conclui Joaquim Martins.

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