Faro será uma das cidades palco da VI Greve Feminista

Mulheres vão à rua em protesto contra a opressão no dia 8 de março

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A VI Greve Feminista Internacional de 2024 está marcada para dia 8 de março, às 18h00, no Tribunal de Faro, sob o mote “Feministas em união contra toda a opressão”. Trata-se de uma iniciativa organizada pela Rede 8M, plataforma nacional que reúne coletivos, sindicatos e pessoas singulares que se mobilizam para a construção de greves internacionais feministas.

A greve feminista internacional pretende tornar o Dia Internacional da Mulher num dia de luta política, focada em quatro eixos – consumo, trabalho, cuidados e estudantil –, nos quais se enquadram bandeiras como a reivindicação de igualdade salarial e o combate à mercantilização e objectificação do corpo feminino. A greve surge do processo de articulação com outros movimentos feministas em países como Espanha, Itália e Alemanha.

A marcha que se realiza em Portugal desde 2019 e que reúne dezenas de milhares pessoas por todo o país, volta à cidade de Faro, para protestar contra as diferentes formas de violência de género, como “a violência doméstica, a violência sexual, a violência obstétrica, o assédio nos espaços público e privado e em contexto laboral, o sistema de justiça machista, a transfobia, o tráfico de meninas e mulheres, a negação dos direitos sexuais e reprodutivos, o racismo e a xenofobia”, enfatiza a Rede 8M, em comunicado.

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Este dia também ficará marcado pela exigência de direitos e medidas, como: “o fim dos ataques aos direitos de parentalidade e o reforço dos apoios sociais a famílias monoparentais e a mães desempregadas”; “o acesso a apoios sociais e retaguarda financeira e de saúde”; “a integração da educação sexual inclusiva nas escolas, em que sejam abordados temas como a identidade de género e a orientação sexual” e “o fim das discriminações que aumentam a desigualdade, aplicando sanções para as empresas que permitem o assédio ou a discriminação baseada na identidade étnico-racial”.

Uma luta que não vai parar, pois para a Rede 8M é preciso “unir as mulheres de todas as partes do mundo, construindo redes de solidariedade, de apoio e de aprendizagem transnacionais.”.

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