As buscas pelo avião da Malaysia Airlines prosseguem agora numa área do Oceano Índico mais próxima da costa ocidental australiana, na sequência de uma “pista credível” que levou a uma nova alteração dos cálculos, anunciou exta sexta-feira a Autoridade Australiana para a Segurança Marítima.
A informação fornecida pelos investigadores malaios, com base nos dados registados entre o Mar do Sul da China e o Estreito de Malaca, antes dos radares terem perdido o rasto do aparelho, indicam que o Boeing 777 estaria a voar a uma velocidade superior ao que se pensara, o que indica que deverá ter ficado sem combustível mais cedo, encurtando a distância de voo que se calculara.
Dez aviões e seis navios foram enviados para a nova área de buscas, 1100 quilómetros a nordeste da anterior.
“A nova área de buscas é de aproximadamente 319 mil metros quadrados a cerca de 1850 a ocidente da (cidade australiana de) Perth”, indicou um responsável da autoridade australiana em conferência de imprensa.
Apesar da nova área ser 80% inferior à anterior, ainda corresponde ao equivalente ao tamanho da Polónia.
Entretanto, a China Vida, maior seguradora chinesa, anunciou que já pagou o total de cerca de 500 mil euros em indemnizações aos familiares de sete passageiros que seguiam a bordo do avião da Malaysia Airlines desaparecido desde 8 de março.
RE
